Uma pequena variação em um único gene pode aumentar em 47% o risco de uma pessoa ficar viciada em cocaína. A descoberta, publicada esta terça-feira na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), foi resultado do esforço conjunto de pesquisadores da Alemanha, da Inglaterra e do Brasil.
Comparados a cobaias normais, os animais geneticamente modificados apresentavam maior predisposição à dependência e respostas locomotoras mais acentuadas à droga. Para aferir o nível de dependência, os pesquisadores cronometravam quanto tempo os camundongos permaneciam no compartimento onde recebiam injeções de cocaína. Os roedores sem o CaMK4 ficavam ali um tempo consideravelmente maior.