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Estado de Minas

O novo celular

Mais do que simplesmente apresentar produtos, Futurecom mostrou em São Paulo tendências da telefonia móvel, que vê crescer a cada dia a necessidade de desenvolver mais serviços


postado em 06/11/2008 13:11 / atualizado em 08/01/2010 04:06

-->Celular com TV, telas sensíveis ao toque, mais recursos de internet e aprimoramento de redes. Qual dessas possibilidades é hoje uma tendência marcante para a área de telefonia móvel?

Na verdade, tudo isso pode ser considerado trilha firme a ser seguida pelo segmento. Pelo menos foi o que se constatou na Futurecom 2008 – uma das maiores feiras de tecnologia da América Latina e que dedica grande parte de seu espaço ao mundo das telecomunicações –, realizada na semana passada em São Paulo, no Transamérica Expo Center. Apesar de ocorrer na mesma semana do GP Brasil de Fórmula 1 e contar com a concorrência do Salão do Automóvel, ou seja, dois importantes eventos capazes de canalizar a atenção da imprensa, do meio empresarial e de visitantes em geral, a Futurecom mostrou fôlego e capacidade para reunir, pela primeira vez na capital paulista – as edições anteriores ocorreram em Florianópolis –, um grande número de empresas e profissionais de TI. Foram cerca de 300 expositores e 15 mil pessoas, representantes de 40 países, inscritas nos vários programas desenvolvidos durante a feira.

HERANÇA DO IPHONE Não resta dúvida que depois do advento do iPhone muita coisa mudou na cabeça dos fabricantes de telefones celulares. Aparelhos com tela sensível ao toque passaram a receber maior atenção dos projetistas. A Futurecom 2008 mostrou boas novidades nessa área, como o Omnia da Samsung (lançado poucos dias antes da feira), o Renoir e o Cookie da LG, o smartphone Diamond da HTC.

Já com relação ao tema TV no celular, a feira apresentou aparelhos capazes de pegar sinais digitais, como o Samsung i6210, sucessor do V820 (aliás, a empresa continua sendo a única do país a desenvolver telefones para esse fim); sinais analógicos, como o ZTE Móbile trazido da China pela Telegent System; e um chip, criado pela Qualcomm, que pode ser adotado por qualquer fabricante de celulares e é capaz de captar sinais tanto da TV aberta quanto da TV por assinatura.

Outra forte tendência, a de levar cada dia mais a internet para o bolso, que se intensificou a partir do lançamento das redes 3G no Brasil, foi amplamente defendida pelos executivos das fabricantes. Como o presidente da Nokia Brasil, Almir Narcizo, ao afirmar que o celular é a quarta tela do mundo (depois do cinema, da televisão e do computador). Ou seja, ele consegue convergir para si todas essas experiências. “E não há nada que represente mais o computador hoje em dia do que a internet”, afirmou durante coletiva da empresa.

Claro que um dos temas mais abordados durante a feira foi a crise financeira pela qual passa o mundo. Os celulares também sofrerão aumentos? Afinal, quase 90% dos componentes de um aparelho são importados e cotados em dólar. Quanto a isso, a resposta foi uma só: esperar para ver. Enquanto durarem os estoques fabricados ainda com componentes comprados com dólar mais baixo, não haverá qualquer acréscimo. Depois disso, só o mercado dirá o que vai ocorrer. “Se a crise persistir e a pressão do câmbio aumentar, com certeza os preços serão reajustados”, completou o presidente da Nokia.-->


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