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Estado de Minas

Chineses no ataque

Fabricante asiática estréia no mercado com dois modelos


postado em 23/10/2008 12:36 / atualizado em 08/01/2010 04:09

ZTE/Divulgação
Aparelhos X760 desembarcam por aqui como o touch screen mais barato do mercado
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São Paulo
- Anote este nome: ZTE. Você pode até não conhecer, mas logo verá pipocar um monte de modelos de celulares nas vitrines de lojas especializadas no Brasil. A fabricante chinesa está no Brasil desde 2002 atuando no fornecimento de equipamentos de telecomunicações e soluções de rede. Em parceria exclusiva com a operadora TIM, a marca fez sua estréia no mercado semana passada com dois modelos: A933 e X760. Em que eles se diferenciam dos concorrentes? No preço.

O X760 tem tela touch screen (sensível ao toque) com 2,4 polegadas, memória interna de 8MB (expansível com cartão de memória micro SD) e funções multimídia como MP3 e MP4 player, câmera digital VGA embutida, fone de ouvido estéreo, gravação de som, games, rádio FM, conexão Bluetooth, entre outras. Para clientes pré-pagos, ele custa R$ 399 e, para o plano TIM Brasil 250, sai de graça. “É o aparelho mais barato com recurso touch screen do mercado. Esse é um recurso que tem chamado muito a atenção dos consumidores e acreditamos que seja uma tendência”, conta o presidente da ZTE Brasil, Eliandro Ávila.

Já o modelo A933 tem design fino, slider, agenda com capacidade para armazenar 300 contatos (mais 200 no sim cards), câmera (VGA) digital, rádio FM e teclas de acesso rápido para mensagem de texto. No plano TIM Brasil 60 ele sai de graça, enquanto clientes do pré-pago pagam R$ 179. “Com esses lançamentos, queremos atingir dois públicos: o low end (segmento de entrada, com preços que vão até R$ 169) e o mid end (entre R$ 170 e R$ 400). E temos diferenciais para isso. Por exemplo, no mercado low não há aparelhos com slider e no mid não há telefones com touch screen, que só são encontrados no high end (a partir de R$ 401)”, opina Ávila.

Além do preço, a ZTE – sexta maior fabricante de celular no mundo, com 2,3% de participação – foca na personalização e no design para crescer no Brasil e na América Latina. “Apostamos fortemente na alta capacidade de personalização, fruto da parceria com operadoras. Além disso, aproveitamos a grande escala para desenvolver produtos com a melhor relação custo/benefício”, apontou o executivo. Os aparelhos serão fabricados no Brasil por meio de parceria com duas montadoras, a Evadin (Manaus) e a Celéstica (Campinas). A companhia planeja lançar outro modelo com suporte a rede 3G voltado para o mercado high end até o fim do ano, mas não revelou com que operadora.

No mês passado, a fabricante atingiu a marca de 100 milhões de celulares fabricados e um faturamento de US$ 5 bilhões, sendo 60% dessa receita oriunda de fora da China. A ZTE conta com parceria com aproximadamente 500 operadoras ao redor do mundo e investe 10% da renda anual na área de pesquisa e desenvolvimento. -->


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