Jornal Estado de Minas

No começo, nem a universidade acreditava que era importante divulgar

Elaine Pereira
- Foto: Cristina Horta/Estado de Minas - 06/10/2007
Satisfeito com o reconhecimento do prêmio de divulgação científica, o professor e pesquisador Renato Las Casas conta que o trabalho precursor do Grupo de Astronomia da UFMG não foi fácil até que a universidade despertou para a necessidade da divulgação científica. “Passamos uma fase incial em que a universidade não acreditava na importância da divulgação, depois passamos para uma fase que não julgavam que essa responsabilidade seria da universidade. Hoje vemos como algo fundamental”, afirma.
Para ele, a divulgação da ciência é a base do desenvolvimento da nação e da cultura do povo. “A cada ano sentimos que é mais relevante e as pessoas ficam cada vez mais alfabetizadas cientificamente”. Defensor da astronomia como principal porta de entrada para a ciência, o pesquisador conta que em 2009 haverá mais oportunidades para quem quiser se aprofundar na ciência.

A expectativa do pesquisador é de que até fevereiro do ano que vem o Centro de Divulgação da Ciência que está sendo constuído no Circuito Cultural da Praça da Liberdade esteja pronto. “Ano que vem também vamos reinauguar o observatório do jardim botânico e museu de história natural da UFMG, no Horto. Talvez sejam inaugurados na mesma época. Assim teremos três frentes para divulgação da astronomia. No primeiro contato as pessoas vão para o planetário. Para aprofundar vão para o museu de história natural e quem quiser aprofundar mais vai para a Serra da Piedade”, completa.