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Estado de Minas

A vida sem hegemonia


postado em 16/10/2008 11:58 / atualizado em 08/01/2010 04:11

Tóquio — Dona de mais de 90% dos sistemas operacionais que rodam em todos os computadores do mundo, a Microsoft não viu no Linux ou no Mac OSX concorrentes que pudessem sequer cutucar sua sólida liderança em mais de uma década. Nem mesmo após o conturbado lançamento do Windows Vista, que fez nascer uma nova palavra no mundo “up” da tecnologia: o downgrade.

Mas, se há um mercado ainda em aberto nesse ponto, é o da telefonia celular. Isso porque várias empresas concorrem para estabelecer aquele pode vir a ser o Windows do mundo portátil. Nessa corrida, despontam Apple e seu OSX para iPhone, RIM e sua Blackberry Platform, o sistema Symbian, presente em diversos aparelhos, o novíssimo Android, do Google, e a Nokia, que promete um novo sistema para 2009. É como se o usuário de computador doméstico, de repente, tivesse cinco opções de sistema operacional para concorrer com o Windows..

O que aparentemente é bom para o resto do mundo é péssimo para a Microsoft. Especialmente se o mercado de smartphones crescer verdadeiramente, a ponto de começar a ocupar o lugar dos laptops. Por essa razão, no orçamento da turma de Redmond para os próximos anos, um produto tem lugar cativo: o Windows Mobile. O sistema operacional da Microsoft para telefonia móvel não é exatamente novo. Surgiu há oito anos, sob o codinome de Pocket PC, mas vem sofrendo uma série de upgrades desde então (atualmente está na versão 6.1).

A julgar pelo estande da empresa na Ceatec 2008, o Mobile é mesmo a grande aposta para tentar recuperar terreno nesse mercado. A exemplo do que acontece em quase todas as feiras de tecnologia, a Microsoft levou a Tóquio tudo o que a companhia tem de melhor a oferecer — dela ou de outras empresas, como os editores de vídeo da Ulead, sucesso entre os japoneses.

Como o Japão não se empolga muito com o iPhone e guarda suas forças para vídeos e transmissão de TV, o Mobile tem espaço para alavancar. Outra vantagem do mercado asiático é que os celulares-referência não são tão referência assim. BlackBerry ou similares da linha N da Nokia estão longe de serem unanimidade para os japoneses. Como ainda não tem um parceiro de peso em sua empreitada (a página do Windos Mobile na web traz um prosaico HTC Diamond, para ter uma idéia), a Microsoft tenta fazer na telefonia celular o mesmo que fez nos computadores pessoais: espalhar seu produto no maior número de aparelhos possível e integrá-los aos PCs, onde ela manda e desmanda.-->


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