De frente para uma grande parede, em casa, surge uma projeção imensa. O felizardo do futuro conecta-se à internet, assiste à TV, organiza fotos e documentos, ouve música, tudo ali, no grande muro. Com um sistema batizado de You-Know-Me-TV quando outro morador chega em frente à parede, o Live Wall o reconhece. E abre uma lista de opções para que ele possa interagir. Isso significa, por exemplo, que, enquanto o pai vê a cotação da bolsa, a filha assiste ao programa infantil matinal. Cada um num canto da parede. O resto do Live Wall permanece como uma espécie de desktop tamanho família. E se um terceiro integrante da casa chegar, a tela o reconhece e o deixa interagir.
Cinco em um E se a feira foi de conceitos, nada melhor do que levar — ou reforçar — idéias igualmente ambiciosas. Pelo menos é o que pretende um consórcio formado por 50 empresas na tentativa de estabelecer um novo padrão para o mercado de armazenamento, em substituição ao Blu-ray, o iVDR. Ele nada mais é do que um tipo de HD portátil e ultra-resistente, com 8cm por 6cm e 1cm de espessura (um pouco maior e bem mais fino que uma carteira de cigarros). Capitaneados pela Sanyo, os integrantes do projeto argumentam que essa é a melhor maneira de armazenar um maior número de dados em um volume razoavelmente pequeno, com mais segurança e durabilidade. A capacidade vai depender do desenvolvimento dos discos. Os de estado sólido (SSD), por exemplo, já estão disponíveis em 256GB, o que é cinco vezes mais que o disco Blu-ray.
*O jornalista viajou a convite da Panasonic do Brasil