(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

2018, o ano em que faremos contato


postado em 16/10/2008 11:55 / atualizado em 08/01/2010 04:11

Tóquio — A Ceatec 2008 foi a feira dos conceitos. Quem já tinha os seus aprimorou-os. Quem não tinha inventou um novo. Essa cartilha, a Panasonic levou a sério e montou praticamente todo o estande baseado em como a empresa vê a casa das pessoas daqui a cinco ou 10 anos, os recém-criados concept zones. No futuro próximo, de acordo com o olho biônico da companhia, a TV desliza pela casa — literalmente —, o que torna possível assistir à programação no mesmo aparelho, esteja você na sala de estar, de jantar ou na cozinha.

Da tela, é possível controlar o forno de microondas, as luzes, o ar-condicionado, além de todos os aparelhos eletrônicos como DVDs e sistemas de som. O charme dessa conectividade está num sistema de projeção que reflete imagens na parede, também controladas pela TV. Dessa forma, é possível uma pessoa assistir à TV na sala e programar uma aula de pilates, por exemplo, para quem está no quarto. Num futuro mais distante, a empresa nos leva, enfim, aos tempos de Minority Report — isso mesmo, o filme. Em sua projeção de futuro para 10 anos, lá por 2018, ainda não há alienígenas prevendo crimes, mas os movimentos manuais sem o uso de nenhum controle remoto já serão possíveis. É a idéia por trás do Live Wall, grande orgulho da marca, e apresentado com pompa equivalente na Ceatec 2008.

De frente para uma grande parede, em casa, surge uma projeção imensa. O felizardo do futuro conecta-se à internet, assiste à TV, organiza fotos e documentos, ouve música, tudo ali, no grande muro. Com um sistema batizado de You-Know-Me-TV quando outro morador chega em frente à parede, o Live Wall o reconhece. E abre uma lista de opções para que ele possa interagir. Isso significa, por exemplo, que, enquanto o pai vê a cotação da bolsa, a filha assiste ao programa infantil matinal. Cada um num canto da parede. O resto do Live Wall permanece como uma espécie de desktop tamanho família. E se um terceiro integrante da casa chegar, a tela o reconhece e o deixa interagir.

Cinco em um E se a feira foi de conceitos, nada melhor do que levar — ou reforçar — idéias igualmente ambiciosas. Pelo menos é o que pretende um consórcio formado por 50 empresas na tentativa de estabelecer um novo padrão para o mercado de armazenamento, em substituição ao Blu-ray, o iVDR. Ele nada mais é do que um tipo de HD portátil e ultra-resistente, com 8cm por 6cm e 1cm de espessura (um pouco maior e bem mais fino que uma carteira de cigarros). Capitaneados pela Sanyo, os integrantes do projeto argumentam que essa é a melhor maneira de armazenar um maior número de dados em um volume razoavelmente pequeno, com mais segurança e durabilidade. A capacidade vai depender do desenvolvimento dos discos. Os de estado sólido (SSD), por exemplo, já estão disponíveis em 256GB, o que é cinco vezes mais que o disco Blu-ray.

*O jornalista viajou a convite da Panasonic do Brasil -->


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)