Jornal Estado de Minas

Brincando de fotógrafo

Alexandre Botão
Alexandre Botão/CB/D.A Press
No estúdio montado pela Sony, modelos à disposição das lentes

No estúdio montado pela Sony, modelos à disposição das lentes Tóquio. Não fossem concorrentes, era presumível imaginar que elas combinaram antes. Da mesma forma que a disputa nas TVs não era pela maior e sim pela mais funcional, e que no caso dos laptops não era pelo menor, e sim pelo mais prático, a briga entre as câmeras fotográficas — que não é exatamente o forte da Ceatec — não foi pela mais profissional, mas pela mais amigável.
Os japoneses, há algum tempo, vêm trocando suas point-and-shoot por modelos que se aproximam mais das SLRs, com lentes intercambiáveis e foco manual. A Panasonic, que traz ao mercado a nova Lumix G1, com previsão de chegada ao Brasil em 2009, produziu um pequeno estúdio, com um vaso de flores, para que o fotógrafo amador pudesse testar a funcionalidade da máquina, bem como sua alta definição de cores.

Já a Sony aproveitou mais essa feira para mostrar a irmã mais velha da família Alpha, que recebe o número de 900 e, em progressão geométrica, é mais poderosa que as 700, 350, 300 e 200. Para isso, montou um colorido estúdio com duas modelos, para os visitantes apontarem suas lentes. Não era possível imprimir ou levar a foto para casa, mas dava para conferir o resultado na telinha da câmera.