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Estado de Minas SÉRIE B

Agora é não deixar escapar

Cruzeiro volta a liderar competição nacional de pontos corridos depois de oito anos e tenta repetir o feito de equipes que garantiram acesso


17/05/2022 04:00



Novo líder da Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro voltou a ocupar essa posição após oito anos. Desde 2014, quando levantou seu quarto troféu da Série A, o time celeste não conseguia ficar à frente de todos os adversários numa competição nacional decidida por pontos corridos.

Neste período, a Raposa ocupou a vice-liderança do Brasileiro em duas oportunidades. Isso ocorreu na rodada 3 da Série A de 2017 e na rodada 9 da Série A de 2018. Apesar da ‘seca’ no torneio nacional, o time celeste mostrou espírito copeiro em 2017 e 2018, anos em que conquistou títulos consecutivos da Copa do Brasil.

Hoje, o Cruzeiro é líder da Segunda Divisão, com 16 pontos em sete jogos disputados – são cinco vitórias, um empate e uma derrota. Sob o comando do técnico Paulo Pezzolano, o time celeste tem 76,2% de aproveitamento no torneio. Primeiro clube fora do G-4 (grupo que garante acesso à Série A), o Novorizontino soma 12 pontos – quatro a menos do que a Raposa.
 
jogo do Cruzeiro com o Náutico
Na vitória sobre o Náutico, Raposa alcançou a ponta da tabela, um gostinho que tinha experimentado pela última vez em 2014 (foto: TIAGO CALDAS/CNC)
 

Embora a Série B ainda esteja na fase inicial, com apenas sete rodadas disputadas, a liderança representa muito para o Cruzeiro. Nos dois últimos anos, quando também disputou a Segunda Divisão, o time mineiro não havia conseguido alcançar nem sequer a 10ª colocação na tabela.

Os resultados, mas principalmente a organização do time, podem ser um prognóstico de semanas mais positivas para os cruzeirenses, que sofreram com duras derrotas – dentro e fora de campo –, desde o rebaixamento à Série B, em 2019. 

O histórico da competição nacional também aponta sinais positivos para a Raposa. Nas 10 edições anteriores da Série B (entre 2012 e 2021), oito equipes que ocupavam a liderança na sétima rodada, como é o caso do Cruzeiro agora, mantiveram a boa campanha e subiram à elite do futebol nacional.

Joinville (2014), Botafogo (2015), Fortaleza (2018) e Bragantino (2019) não apenas conseguiram o acesso, como continuaram na primeira posição e terminaram a competição como campeões.

Em 2012, o Criciúma liderava na sétima rodada e terminou a Série B como vice-campeão. No ano seguinte, a Chapecoense teve campanha idêntica e chegou à Série A pela primeira vez na história.

O Vasco, em 2016, figurava na ponta da tabela ao fim da sétima rodada, com 19 pontos (seis vitórias e um empate). O desempenho caiu ao longo da competição, mas a equipe cruz-maltina terminou em terceiro e também conseguiu o acesso.

Em 2020, o Cuiabá largou muito bem e liderou após o sétimo jogo. A performance caiu, mas o time se manteve no G-4 e subiu como o quarto colocado.

OLHO CRÍTICO 

Há, porém, exemplos negativos para o Cruzeiro. Dos últimos dez líderes da sétima rodada, dois não conseguiram o acesso. Em 2021, o Náutico largou jogando um futebol bonito e convincente. Fez 17 pontos nas sete primeiras partidas, mas depois despencou da liderança e terminou a Série B em oitavo. Não conseguiu subir.

Em 2017, o Juventude fez algo parecido. O time de Caxias do Sul somou 17 pontos nos sete compromissos iniciais, mas terminou a Série B na frustrante nona posição.




Estreladas

Retornando
Na vitória sobre o Náutico por 1 a 0, o técnico Paulo Pezzolano preservou três titulares: o lateral-esquerdo Matheus Bidu, que nem sequer viajou com o grupo para Recife, além dos atacantes Edu e Jajá, que permaneceram os 90 minutos de jogo no banco de reservas. O lateral-direito Geovane e o atacante Luvannor participaram de parte do duelo. A tendência é que, após o período de descanso, os cinco jogadores voltem a ficar à disposição do treinador para o jogo de domingo, contra o Sampaio Correia, em Belo Horizonte.

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