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Estado de Minas

Hepta no talento e na raça

Soberano no Sabiazinho, Cruzeiro vence o Minas por 3 a 0 e conquista seu sétimo título da Superliga. Filipe, multicampeão como jogador


09/05/2022 04:00

Fotos: Agência i7/Sada Cruzeiro
Cruzeirenses festejaram, em Uberlândia, o quinto troféu desta temporada: antes da Superliga, ergueram a taça do Campeonato Mineiro, da Supercopa, do Mundial de Clubes e do Sul-Americano (foto: Fotos: Agência i7/Sada Cruzeiro)
Em um jogo emocionante, o Cruzeiro derrotou o Minas por 3 a 0 (25/20, 36/34 e 25/20), ontem, no Sabiazinho, em Uberlândia, e se sagrou heptacampeão da Superliga Masculina de Vôlei. Foi o quinto título conquistado pela equipe celeste na temporada 2021/2022: ergueu também o troféu do Campeonato Mineiro, da Supercopa, do Mundial de Clubes e do Sul-Americano. O triunfo aumentou a hegemonia do time no atual formato da competição - é o maior campeão da Superliga, com sete títulos. A sequência começou na edição 2011/2012. Depois disso, os cruzeirenses venceram em 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016, 2016/2017 e 2017/2018. O Minas permanece com quatro conquistas no atual formato (1999/2000, 2000/2001, 2001/2002 e 2006/2007) e ainda soma outros cinco títulos nacionais. O ponteiro celeste Rodriguinho foi eleito o melhor jogador da partida e ficou com o troféu Viva Vôlei. O cubano López foi premiado com o MVP da temporada, além de ser escolhido o melhor ponteiro da competição. Isac entrou para a seleção do campeonato como o melhor central. Rodriguinho fez questão de ressaltar que a finalíssima foi muito difícil, mesmo que o placar de 3 a 0 faça parecer diferente: "Primeiro quero deixar claro que o placar não reflete tanto o que aconteceu nesta série e neste jogo. Porque a gente sabe da dificuldade. Foram dois 3 a 2, o jogo, o tempo todo, muito puxado. Em alguns momentos, conseguimos abrir com uma sequência de saques, algo do tipo, mas o segundo set foi fechado acima de 30 pontos". Durante a premiação, Rodriguinho se emocionou bastante, principalmente ao abraçar o preparador físico Fábio. Ele explicou a razão do sentimento: "Estou muito feliz. (O choro) foi uma coisa interna com o Fábio, o preparador físico. Passei algumas dificuldades físicas nesta temporada, e ele esteve junto o tempo inteiro, nesta parte da preparação física. Nada mais justo que eu passar este troféu para ele",. Papa-títulos no comando Foi o primeiro título de Superliga de Filipe Ferraz como técnico - como jogador, ele defendeu o Cruzeiro por 11 temporadas, sendo o atleta que mais vezes vestiu a camisa celeste, desde a temporada 2010/2011. Construiu carreira vitoriosa nas quadras, sendo tricampeão do Mundial de Clubes (2013, 2015 e 2016), heptacampeão do Sul-Americano (2012, 2014, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020), hexacampeão da Superliga (2011/12, 2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2017/18), tricampeão da Supercopa (2015, 2016 e 2017), hexacampeão da Copa do Brasil (2014, 2016, 2018, 2019, 2020 e 2021) e 11 vezes campeão do Campeonato Mineiro (2010 a 2020). A trajetória como treinador começou no ano passado, quando ocupou o cargo deixado pelo argentino Marcelo Mendez. E logo em seu primeiro ano de trabalho, já se mostrou papa-títulos. Com justiça, foi eleito o melhor treinador do campeonato. "É uma emoção muito grande, não tenha dúvida. Nem nos meus maiores sonhos eu esperava que isso fosse acontecer. Fico muito agradecido pela confiança que depositaram em mim. E está aqui a prova, um trabalho de 10 meses, a gente conseguiu fechar com chave de ouro, com uma equipe tão brilhante", comentou Filipe. O ex-ponteiro celeste ainda fez questão de ressaltar que os atletas são os personagens principais da conquista: "Parabéns realmente aos atletas, os protagonistas de toda essa história e a gente está ali para contribuir da melhor forma possível. Parabéns ao grupo, que é merecedor. Foi a temporada mais espetacular que já vivenciei dentro do Cruzeiro". Ele disse ainda não projetar a próxima temporada. Quer curtir cada momento do primeiro troféu como treinador. Mas tem uma certeza: a sede de títulos não cessa. "Ainda não estou pensando na próxima temporada, estou vivenciando esta. Vou pensar com calma, da mesma forma que a gente trabalhou tranquilamente construindo a temporada que passou. Agora é comemorar, descansar. Este time e readquiriu este respeito em quadra, mostrando seu valor. Não esperem nada menos que isso. A equipe vai vir de novo lutando para buscar o título. Esta equipe tem sinônimo de vitória, de querer chegar a todas as finais. Este é o Cruzeiro", afirmou. Minas: William, Leozinho, Pinta, Kelvi, Honorato, Vissotto e Maique (líbero). Arthur Bento, Everaldo, Michael Sánchez e Marcus entraram. Técnico: Nery Tambeiro. Cruzeiro: Cachopa, Wallace, Rodriguinho, López, Otávio, Isac e Lukinha (líbero). Guilherme Rech (líbero), Cledenilson e Rendric entraram. Técnico: Filipe Ferraz. *Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina

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