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Estado de Minas VÔLEI

Decisão da taça vai para o tira-teima


02/05/2022 04:00 - atualizado 01/05/2022 22:36

O Minas igualou a série das finais da Superliga ao vencer o Cruzeiro em Uberlândia por 3 a 2
O Minas igualou a série das finais da Superliga ao vencer o Cruzeiro em Uberlândia por 3 a 2, forçando o terceiro confronto (foto: Eliezer Esportes/MTC)

O Minas mostrou poder de reação, derrotou o Cruzeiro ontem por 3 sets a 2 no Ginásio Sabiazinho, em Uberlândia, e forçou a realização da terceira partida na final da Superliga Masculina de Vôlei. Depois de vitória cruzeirense pelo mesmo placar em Betim, na abertura da série, os minas-tenistas triunfaram desta vez, com parciais de 21/25; 25/22, 25/22, 21/25 e 18/16.

O terceiro e decisivo duelo será no domingo, às 10h, novamente no Sabiazinho, que ontem recebeu 4.652 torcedores. O oposto minas-tenista Leandro Vissotto, com 32 pontos, foi eleito o melhor jogador em quadra e comemorou o resultado que deixou a final em aberto.

Empolgado pelo resultado, Vissotto elencou os fatores que foram determinantes para o Minas virar sobre o Cruzeiro no tie-break, quando o placar era de 13 a 10 desfavorável. "A gente acreditou até o fim. A gente tinha tudo para entregar, porque eles tinham uma vantagem superimportante num tie-break (13 a 10). Agora, é ter pé no chão, saber que foi batalhado, lutado, foi difícil, e nos preparar para a próxima partida. Tivemos bons momentos, tivemos sorte, o que é importante no esporte, mas o time está de parabéns", disse ao Superesportes/Estado de Minas.

"Fico emocionado. Aos 39 anos, minha vida é jogar voleibol. Viver um momento assim é emocionante. É agradecer à família, aos companheiros, que conseguiram uma virada surreal, com inversão do Everaldo e do Sánchez. Merecemos viver esse momento. Gratidão enorme fazer parte disso. Não ganhamos nada, mas está aberto. Domingo tem mais", declarou ao Superesportes.

O oposto Wallace, do Cruzeiro, responsável por 22 pontos, viu o time abaixo do que pode render e espera uma apresentação coletiva mais eficiente na finalíssima de domingo. "Não aproveitamos muitas oportunidades de contra-ataque que tivemos. Isso foi o primordial neste jogo. Mas o time não está tão 100%, não jogamos todos tão bem, mas não dá para tirar o mérito do Minas. Foi uma partida equilibrada. Vamos tentar corrigir, está tudo em aberto, e vamos ter de ir com a faca nos dentes na próxima partida", disse.

"Complicado. Um 13 a 10 numa Superliga é meio complicado (deixar virar). Mas isso não pode acontecer. Temos de tentar melhorar principalmente no contra-ataque, acho que foi o que a gente pecou mais", reforçou Wallace.

OSCILAÇÃO 

Apesar do revés, o levantador Fernando Cachopa, de 26 anos, viu pontos positivos no Cruzeiro,  Ele projetou a terceira e decisiva partida. "Tivemos atitude muito boa de novo, entramos com agressividade, algo necessário na final. Oscilamos um pouco em dois sets e voltamos a jogar bem no quarto set. Na final, cada detalhe conta. Temos de estudar os sets em que jogamos abaixo. O mais importante é manter a cabeça boa, a final está aberta e temos mais uma disputa", analisou.

Maior campeão nacional, o Minas luta pelo décimo título. No novo modelo da Superliga, são quatro conquistas: 1999/00, 2000/01, 2001/02 e 2006/07. O Cruzeiro, por sua vez, persegue o heptacampeonato da competição. O time celeste ergueu a taça em 2011/12, 2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2017/18.

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