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Estado de Minas ATLÉTICO

Atlético busca final com melhor defesa da Libertadores neste formato

Time alvinegro sofreu apenas três gols na competição e encara Palmeiras nesta terça-feira, no Mineirão, pelo jogo de volta da semifinal


27/09/2021 07:24 - atualizado 27/09/2021 07:26

Goleiro Everson em ação com a camisa do Atlético
Goleiro Everson em ação com a camisa do Atlético (foto: Pedro Souza/Atlético)
O Atlético caminha rumo a uma temporada histórica. Campeão mineiro, o time lidera o Campeonato Brasileiro, é semifinalista da Copa do Brasil e está a uma vitória sobre o Palmeiras da decisão da Libertadores. Se conseguir superar a equipe alviverde sem levar gols nesta terça-feira, será o finalista de melhor defesa da história da competição no atual formato, segundo levantamento feito pelo Superesportes .
Até aqui, o time comandado pelo técnico Cuca levou apenas três gols em 11 partidas. Com a vaga sem ser vazado no jogo de volta da semifinal, seriam três bolas nas redes em 12 jogos - ótima média de 0,25. No atual formato da Libertadores (com fase de grupos e mata-mata iniciado nas oitavas de final), somente o Corinthians conseguiu uma marca tão boa, na campanha do título em 2012.

O último gol levado pelo Atlético nesta edição do torneio foi em 13 de maio. Naquela noite, o time alvinegro venceu o América de Cali-COL por 3 a 1, fora de casa, ainda na fase de grupos. Aliás, as três vezes em que superaram a defesa atleticana foi na etapa classificatória.

Ao longo do mata-mata, foram cinco jogos - em nenhum deles o goleiro Everson foi vazado. Nas oitavas de final, o Atlético avançou nos pênaltis após empates sem gols com o Boca Juniors. Depois, venceu por 1 a 0 e 3 a 0 o River Plate nas quartas de final. O duelo de ida da semifinal com o Palmeiras terminou 0 a 0, no Allianz Parque, na última terça-feira.

A vitória no Mineirão no jogo de volta garante a classificação para qualquer dos dois lados. Novo empate por 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis, enquanto igualdade por outros placares são favoráveis ao Palmeiras. "Nós tomamos um gol jogando em casa durante a Libertadores, do América (de Cáli). Pode, na terça-feira, tomar um, dois, três; pode fazer um, dois, três, quatro. É jogo. Cada jogo é uma história. Vamos ver na terça-feira o que está guardado", projetou Cuca.

"A gente sempre foi equilibrado e vai ser assim na terça-feira também. E só Deus sabe o que vai acontecer. O importante é nos preparamos bem física, técnica e mentalmente para esse jogo. Isso é o mais importante de tudo", completou o treinador. A bola rola às 21h30, no Mineirão.

Na história

Disputada pela primeira vez em 1960, a Copa Libertadores teve diversos formatos. Nas edições iniciais, um time precisava jogar bem menos vezes do que atualmente para chegar à final. Houve campeões, por exemplo, que atuaram apenas duas vezes antes das decisões, como o Santos de 1963 e o Estudiantes de 1969 e 1970.

O formato com menos jogos fez com que vários times chegassem à final com pouquíssimos gols sofridos - menos até que os três do Corinthians de 2012 e, até aqui, do semifinalista Atlético em 2021. Mas foram raros aqueles que conseguiram uma média melhor que os alvinegros.

Isso ocorreu apenas duas vezes. O Boca Juniors alcançou o feito em 1977 (dois gols sofridos em dez partidas) e 1979 (um gol sofrido em cinco jogos), registrando médias de 0,20. O Cruzeiro de 1977 e o Peñarol de 1983 sofreram um gol em quatro jogos e igualaram a média da dupla alvinegra, de 0,25.

Finalistas da Libertadores com melhores médias de gols sofridos antes da decisão

Boca Juniors (1977) - 0,20 (dois gols sofridos em dez jogos)
Boca Juniors (1979) - 0,20 (um gol sofrido em cinco jogos)
Corinthians (2012) - 0,25 (três gols sofridos em 12 jogos)
Cruzeiro (1977) e Peñarol (1983) - 0,25 (um gol sofrido em quatro jogos)

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