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Estado de Minas FUTEBOL MINEIRO

Para não errar de novo

Depois de mais uma temporada com mudança de treinadores, Atlético tenta contratação de técnico com perfil afinado com o do clube, priorizando ofensividade e valorizando a base


postado em 14/12/2019 04:00 / atualizado em 13/12/2019 22:10



Com a saída de Vagner Mancini confirmada pela diretoria, o Atlético tenta buscar no mercado o mais rápido possível um novo treinador que se encaixe no perfil do clube. O desejo dos dirigentes é que o próximo comandante tenha estilo de jogo ofensivo e que saiba garimpar bem os talentos da base, de olho também em possíveis negociações de atletas. Mas o principal desafio dos dirigentes é justamente escolher o nome certo para que o trabalho não seja interrompido no meio do caminho.

Até ontem, os nomes de Jorginho e Vanderlei Luxemburgo ganhavam força nos bastidores, mas o clube não comentou negociações. O primeiro obteve o acesso à elite com o Coritiba. No entanto, não chegou a acordo e foi desligado do cargo. Já o segundo, que dirigiu o Galo em 2010, teve confirmada a saída do Vasco depois de reunião com a diretoria. O nome de Jorge Sampaoli, que deixou o Santos, agrada à diretoria, mas o alto investimento dificulta uma negociação. Quem corre por fora é Fábio Carille, ex-Corinthians.

“O Atlético está procurando um profissional que possa chegar e não só treinar o time, como utilizar a base, revelar jogadores e que tenha uma visão moderna do futebol”, afirmou o presidente Sérgio Sette Câmara em entrevista à Rádio Itatiaia. Durante a gestão do mandatário, o clube errou no planejamento e teve cinco treinadores: Oswaldo de Oliveira, Thiago Larghi, Levir Culpi, Rodrigo Santana e Vagner Mancini. Com oito meses de trabalho, Larghi foi o mais longevo dos comandantes.

A troca de comando com frequência tem sido uma marca desde a administração de Daniel Nepomuceno, que trabalhou com seis técnicos durante sua gestão. Agora, mesmo que os resultados sejam determinantes, a cúpula quer justamente um comandante que possa atingir os objetivos a partir dessa filosofia e cumprir o contrato até o fim.

REJEIÇÃO Embora tenha atingido a meta de manter o clube na Série A, Mancini foi descartado pela diretoria. Além de ser rejeitado por boa parte da torcida, o trabalho do treinador não agradou a uma parte dos dirigentes, que não viram grandes evoluções no time titular. Ele pegou o Galo na 12ª posição e terminou na 13º no fim do Campeonato Brasileiro, atingindo um aproveitamento de 43,5% dos pontos disputados.

Independentemente da chegada do novo treinador, o clube já iniciou a reformulação para a temporada de 2020, até porque quer iniciar o período de treinos com o grupo praticamente completo. O lateral Maílton, de 21 anos, que passou pelo Operário-PR, foi o único reforço anunciado para a próxima temporada. A previsão do clube é de que serão feitas cinco contratações, sendo três “de peso”, nas palavras de Sette Câmara. Por outro lado, as saídas do zagueiro Leonardo Silva, do volante Elias e do atacante Geuvânio já foram confirmadas pela alta cúpula alvinegra. O também atacante Luan é outro que deixa o Galo, pois vai se transferir para o futebol japonês.

Atleticanas

Reunião agendada
A aguardada audiência do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) que poderia liberar as obras da Arena MRV foi marcada para a próxima sexta-feira. Neste encontro, o órgão municipal estuda conceder ao Atlético o Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (Daia), o que permitiria o início da construção do estádio, orçado em R$ 410 milhões e com previsão de inauguração para 2022. A audiência no Comam é a última etapa que falta para que o projeto comece a virar realidade. O Galo obteve autorização para a instalação de tapumes e limpeza do terreno, localizado no Bairro Califórnia, na Região Noroeste de Belo Horizonte.


Jogadores emprestados
O Atlético cedeu três jogadores das categorias de base para o Mamoré, que disputará o Módulo II do Mineiro. O goleiro Flávio e o zagueiro Correia, de 19 anos, e o volante Samuel, de 18, vão ganhar experiência e minutos em campo na competição, que garante duas vagas na elite estadual. O clube alvinegro estuda fazer novas parcerias com outros clubes para emprestar atletas que eventualmente não teriam chance no time principal.

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