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Estado de Minas ATLÉTICO

Galo pressionado pela irregularidade

Depois de figurar entre os seis primeiros colocados em 15 rodadas, Atlético cai de produção e começa a se preocupar com a zona de rebaixamento, o que aumenta a necessidade de vitória sobre a Chape amanhã


postado em 29/10/2019 04:00 / atualizado em 28/10/2019 21:54

(foto: Marcelo Lelis)
(foto: Marcelo Lelis)
 
 
Numa temporada novamente marcada por fracassos dentro das quatro linhas, o Atlético faz reflexão dos erros que o impediram de estar muito acima na classificação do Campeonato Brasileiro e tenta encarar as 10 rodadas finais de forma digna. A equipe, que já foi líder da competição nacional, caiu drasticamente de produção e agora começa a flertar com a zona de rebaixamento. O segundo turno ruim do time alvinegro é o maior responsável pela queda acentuada na classificação: foram apenas oito pontos em 27 possíveis, com apenas 27% de aproveitamento.

Na segunda metade da competição, o Galo venceu apenas Ceará (2 a 1) e Santos (2 a 0). A derrota por 2 a 0 para o São Paulo, no Morumbi, porém, freou a reação da equipe, que antes havia empatado com o CSA por 2 a 2 e batido o Peixe. E aumenta a pressão sobre os jogadores, que buscam explicações para justificar a irregularidade e o pior momento no Nacional. Desta forma, vitória contra a Chapecoense, amanhã, às 19h30, no Independência, é tida como fundamental na busca pela reação.

Por causa dos resultados ruins no returno, a vaga na Libertadores virou sonho distante, já que o alvinegro está 10 pontos atrás do sexto colocado, Corinthians. Atualmente, além de assegurar os 45 pontos que manteriam o clube na Série A, o Galo teria como objetivo próximo assegurar a classificação para disputar a Copa Sul-Americana, competição que os mineiros foram eliminados nas semifinais diante do Colón e perderam a chance de garantir um título internacional.

“É uma situação complicada que não gostaríamos de passar. A torcida está muito insatisfeita. O time que temos era para estarmos numa situação melhor. A necessidade de uma vitória em casa, contra a Chapecoense, é fundamental. É preciso que a torcida esteja junto para depois buscar os pontos contra o Fortaleza fora”, ressalta o zagueiro Igor Rabello, projetando também o duelo com o time cearense, próximo compromisso como visitante dos mineiros, no fim de semana.

Ele reconhece que a equipe coletivamente foi muito abaixo do esperado em São Paulo, bem diferente do desempenho mostrado contra o Santos: “Essa oscilação tem que mudar. Temos que manter a pegada. Contra o Santos, tivemos uma postura diferente. Mas, diante do São Paulo, o time foi apático. A gente não conseguiu desenvolver o jogo e mostrar em campo o que treinamos. É esquecer esse jogo. Já passou. Temos que resgatar a intensidade do jogo contra o Santos, aquela marcação pressão. É preciso jogar da mesma forma”.

A chegada de Vagner Mancini – com contrato curto até o fim do ano – foi a solução viável encontrada pela diretoria para dar a injeção de ânimo no grupo. Desde que começou os trabalhos, o treinador tem conversado diariamente com os atletas por longo tempo nas atividades numa tentativa de recuperar a autoestima e a confiança nos jogos. Depois do jogo no Morumbi, o comandante salientou a necessidade de o time ser mais dinâmico na defesa e no setor ofensivo: “Eu já conversei com os atletas no vestiário. É necessário a gente ter uma intensidade maior. Sabemos que nossa torcida está chateada, e com razão, porque não pode ver o Atlético jogando bem um jogo e mal o outro”.

Dois 'reforços'

Se o resultado contra o São Paulo desanimou o torcedor, Mancini terá dois reforços que poderão melhorar a criatividade da equipe. Depois de cumprirem suspensões, o volante Elias e o armador Cazares ficam à disposição para jogar. O primeiro deve reassumir a vaga de Vinícius, que não foi bem e acabou sendo substituído por Marquinhos na etapa final. Já o equatoriano disputa posição com Nathan e Otero, que foram titulares nos últimos jogos.


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