Com um grupo renovado, o Minas se prepara para a temporada 2019/2020 do vôlei feminino, quando disputará cinco competições: Campeonato Mineiro, Superliga – busca seu primeiro bicampeonato consecutivo, sendo que o time é tri da competição –, Copa do Brasil – também busca o segundo título consecutivo –, Campeonato Sul-Americano e Mundial Interclubes. Para isso, um time de peso, com muitos reforços, dentre eles a meio de rede Thaísa, de 30 anos, bicampeã olímpica e penta do Grand Prix Mundial.
Thaísa vive o que ela chama de “volta no tempo”. “Já havia jogado aqui antes, de 2002 a 2005. Aprendi muito nessa primeira passagem, principalmente porque era muito nova. E tudo aquilo me ajudou na carreira, a chegar à Seleção Brasileira e a participar das conquistas que tivemos. Agora estou de volta e quero ajudar na conquista de títulos aqui.”
A jogadora conta que está feliz por estar de volta ao clube. “Agora, é pensar em empenhar cada vez mais nos treinos e jogos que estão por começar. Temos objetivos e vamos trabalhar muito por isso.”
Não há como Thaísa evitar o assunto Seleção Brasileira, da qual pediu dispensa esse ano para descansar “corpo e mente”, segundo ela.
Grupo forte
Para tentar seguir a conquista de títulos, o Minas se reforçou, especialmente depois de perder três importantes jogadoras: as ponteiras Gabi e Natália e a central Mara, além do técnico italiano Stefano Lavarini.
O novo treinador também vem da Itália, é Nicola Negro, que comandava o Bergamo. Sete jogadoras que integraram o time campeão da Superliga na última temporada foram mantidas: as meio de rede Carol Gattaz e Laura, a oposta Bruna Honório, as levantadoras Macris e Bruninha, a líbero Léia e a ponteira Lana.
Além de Thaísa, o time contratou a oposta Sheilla, duas ponteiras, a norte-americana Deja McCelndon e a venezuelana Roslandy Acosta, que disputou a Olimpíada de Londres'2012 por seu país e jogava no Bergamo, e as meio de rede Vivian e Kassiele, ambas ex-Barueri. Promessa do time juvenil, a líbero Luana foi promovida para a equipe adulta.