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Estado de Minas PAN-AMERICANO

Brasil se despede com recordes

Saldo brasileiro em Lima foi positivo, com a melhor campanha de todos os tempos: foram 171 medalhas, sendo 55 de ouro


postado em 12/08/2019 04:00 / atualizado em 11/08/2019 22:27


Os Jogos Pan-Americanos de Lima'2019 se encerraram nesse domingo com o Brasil em alta. Além de terminar no segundo lugar geral, o que só havia ocorrido na edição de São Paulo'1963, quebrou dois recordes: maior número de ouros do país na história (55) e maior número de medalhas (171). As marcas pertenciam ao Pan do Rio'2007, quando o Brasil somou 157 medalhas, sendo 52 douradas. Ontem, no último dia de disputas, o destaque foi a judoca Mayra Aguiar, bicampeã mundial e dona de dois bronzes olímpicos, que subiu ao lugar mais alto do pódio em Lima na categoria meio-pesado. Além desse ouro, o judô conquistou dois bronzes, com os pesos pesados Beatriz Souza e David Moura. O caratê também rendeu as últimas medalhas para o país, com as pratas de Douglas Brose, nos 60kg, e Hernani Venâncio, nos 75kg. Nos 67kg, Vinícius Figueira foi bronze. No tiro com arco, Marcos Vinícius D'Almeida terminou em segundo lugar. A grande decepção ficou com a Seleção feminina de vôlei, que voltou para casa sem medalha. O bom desempenho geral brasileiro no Peru se deve a atletas que saem de Lima engrandecidos por suas conquistas. Os resultados dão a esperança de que o Brasil brigue por pódios também nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ano que vem. Mas o caminho até lá é longo, pois o nível de competividade será muito maior.



Destaques em Lima
(foto: CRIS BOURONCLE/AFP)
(foto: CRIS BOURONCLE/AFP)

•  Seleção Brasileira (acima) – basquete feminino
Com uma equipe renovada e no torneio de estreia do técnico José Alves Neto, multicampeão com o time masculino do Flamengo, surpreendeu ao conquistar a medalha de ouro depois de 28 anos, repetindo feito de Hortência, Paula e companhia

(foto: PEDRO PARDO/AFP)
(foto: PEDRO PARDO/AFP)

•  Larissa Martins de Oliveira (acima) – natação
Com sete medalhas (um ouro, duas pratas e quatro bronzes), a juiz-forana, de 26 anos, que compete pelo Pinheiros-SP, tornou-se a brasileira com o maior número de medalhas em uma edição de Pan e ainda se igualou à ginasta Daniele Hypólito como a maior medalhista nos Jogos, com 10 no total –  em Toronto'2015, teve uma prata e 
dois bronzes

(foto: LUIS ROBAYO/AFP)
(foto: LUIS ROBAYO/AFP)

• João Menezes (ao lado) – tênis
Mineiro de Uberaba, 22 anos e 212º do ranking mundial, começou a chamar a atenção ao eliminar, nas quartas de final, um dos favoritos ao título: o chileno Nicolás Jarry, 55º do mundo. Ganhou o ouro ao derrotar outro tenista do Chile, Tomas Barrios

(foto: LUIS ROBAYO/AFP)
(foto: LUIS ROBAYO/AFP)

• Caio Souza (acima) e Francisco Barreto – ginástica artística
Responsáveis diretos pelas quatro medalhas de ouro do Brasil na modalidade. Caio venceu no individual geral, Francisco ganhou no cavalo com alças e barra fixa Ainda estiveram juntos na conquista por equipes.

(foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP)
(foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP)

• Rafaela Silva (ao lado) – judô
Campeã olímpica e mundial na categoria peso leve, tornou-se agora campeã pan-americana. Com a conquista, reivindicou o direito de ser porta-bandeira do Brasil no desfile de encerramento e foi atendida.

• Marlon Zanotelli – hipismo
Na prova individual do salto, conquistou o ouro no Pan, feito que nem Nelson Pessoa, nem o filho dele, Rodrigo – considerado os dois maiores cavaleiros do Brasil – conseguiram. Também ajudou o Brasil a se sagrar hexacampeão pan-americano por equipes

(foto: LUIS ROBAYO/AFP)
(foto: LUIS ROBAYO/AFP)

• 
Altobeli Silva (acima) – atletismo
Criado numa comunidade carente de Catanduva (SP), venceu os 3.000m com barreiras, se igualando ao mineiro Wander do Prado Moura – que ainda detém o recorde pan-americano da prova (8min14seg41), em Mar del Plata'1995 –, e ao paulista Adauto Domingues, bicampeão em Indianápolis'1887 e Havana'1991.

• Ana Sátila – canoagem
Natural de Iturama, no Triângulo Mineiro, chegou ao Pan com o título mundial Sub-23 conquistado dias antes, na Polônia, e obteve dois ouros nas águas peruanas: no C1 e no K1 extremo.

(foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP)
(foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP)

• Milena Titoneli (acima) – tae kwon do
Primeira brasileira a conquistar a medalha de ouro no tae kwon do em Pan-Americanos. Competiu na categoria 67kg. 

• Jacqueline Mourão – mountain bike
A belo-horizontina se tornou, aos 43 anos, a atleta brasileira mais velha a conquistar uma medalha, com o bronze no mountain bike. Nos últimos 10 anos, dedicou-se aos esportes de inverno. Retornou ao mountain bike agora, apenas para ir a Lima, e já sonha com Tóquio.

(foto: CRIS BOURONCLE/AFP)
(foto: CRIS BOURONCLE/AFP)

• Bia Ferreira (acima) – boxe
Primeira brasileira a conquistar o ouro nos ringues em Pans. É baiana, mas vive em Juiz de Fora.

• Hugo Calderano – tênis de mesa
Eleito revelação mundial em 2015, com 19 anos, vem se consolidando no cenário internacional. Volta para casa com dois ouros: nas duplas, em parceria com Gustavo Tsuboi, e no individual, repetindo o resultado de Toronto’2015.

• Fernando Saraiva Reis – levantamento de peso
Em Lima, se consagrou como tricampeão pan-americano do levantamento de peso, categoria acima dos 100kg. Registrou 190kg no arranco e 230kg no arremesso. É o atual recordista da competição.

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