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Estado de Minas

De Uberlândia para Tóquio

A Seleção Brasileira passou por mais um susto, mas venceu a República Dominicana por 3 a 2 e garantiu sua vaga nos Jogos Olímpicos do ano que vem, quando brigará pelo terceiro ouro


postado em 04/08/2019 04:08

Jogadoras brasileiras posam com o boneco Daruma, que é um símbolo da sorte para os japoneses, anfitriões dos próximos Jogos Olímpicos, em 2020(foto: FIVB/DIvulgação)
Jogadoras brasileiras posam com o boneco Daruma, que é um símbolo da sorte para os japoneses, anfitriões dos próximos Jogos Olímpicos, em 2020 (foto: FIVB/DIvulgação)

 

Foi no sufoco. Um sofrimento inesperado, ainda que diante de um adversário mais qualificado. Com emoção de sobra, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei carimbou o passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio'2020. Ontem, diante de um bom público, em Uberlândia, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães venceram a República Dominicana por 3 a 2 (25/22, 25/19, 23/25, 18/25 e 15/10), no Ginásio Sabiazinho. Com o resultado, o Brasil está classificado e terminou o Pré-Olímpico com três vitórias. Agora, é se preparar para a busca do terceiro ouro olímpico. O Brasil não fica fora de uma edição dos Jogos desde a primeira participação, em Moscou’1980.


A oposta Lorenne teve grande atuação e foi a maior pontuadora do jogo, com 22 pontos. A ponteira Gabi, com 18, e a atacante Tandara, com 13, também se destacaram. Pelo lado da República Dominicana, a oposta Martinez foi o nome da sua equipe, com 20 acertos.


Não foi fácil. O Brasil chegou a abrir 2 a 0, mas se complicou no terceiro e quarto sets diante da reação das dominicanas, e o duelo foi decidido no tie break, que começou com um bloqueio de Gabi. As dominicanas até seguiram com bom volume de jogo. Mas Natália e Tandara foram as válvulas de escape e a Seleção Brasileira chegou a abrir 10 a 7. Assim, sem dar chances na reta final e embalado pela torcida, o Brasil dominou e fechou o jogo. Lorenne exaltou o força do grupo brasileiro. “Estava ansiosa. Tínhamos perdido a última vez que jogamos contra a República Dominicana e enfrentei muito essas jogadoras nas categorias de base. Estou muito feliz com a vitória. É uma realização grande estar dentro de quadra ajudando esse time. Quero agradecer a confiança do grupo e, principalmente, à Gabi, que está sempre do meu lado. Jogamos como um grupo e esse é o diferencial do Brasil. Agora é treinar para crescer cada dia mais como equipe”.


A ponteira Natália, que entrou durante a partida e teve participação fundamental no quinto set, destacou a superação da Seleção: “Sofremos um pouco com lesões e ainda não tínhamos conseguido colocar em quadra eu, a Tandara e a Gabi juntas. Hoje (ontem), numa parte do jogo, isso foi possível. Estou me recuperando da lesão e fiquei feliz de ter ajudado. Nosso time sempre foi um conjunto e nesse Pré-Olímpico as 14 jogadoras foram fundamentais. O grupo está de parabéns”.


José Roberto Guimarães fez uma análise e ressaltou a importância da classificação. “Ainda não tínhamos conseguido jogar com Natália, Gabi e Tandara. Avisei à Tandara que no quinto set ela faria a inversão. Tivemos sorte que abrimos dois pontos quando estava 6/6 e a inversão funcionou com a Tandara e a Roberta. A Natália, mesmo se recuperando da lesão na panturrilha, ajudou demais. Sabíamos das dificuldades que iríamos enfrentar e foi duro como pensávamos. O Marquinhos (o treinador Marcos Kwiek, que foi auxiliar da Seleção Brasileira de 2003 a 2007) está fazendo um grande trabalho na República Dominicana. Foram grandes adversárias. O importante foi a classificação. Foi o campeonato mais importante do ano”.

 

 

A campanha

Brasil 3 x 0 Camarões
(25/14, 25/13 e 25/16)


Brasil 3 x 2 Azerbaidjão
(25/13, 23/25, 21/25, 25/19 e 15/12)


Brasil 3 x 2 República Dominicana (25/22, 25/19, 23/25, 18/25 e 15/10)

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