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Estado de Minas

Presente e futuro nas mãos de Pia


postado em 26/07/2019 04:10

Técnica sueca assinou por dois anos com a CBF e fará a integração entre a base e a Seleção principal(foto: André Ringuette/AFP - 20/6/15)
Técnica sueca assinou por dois anos com a CBF e fará a integração entre a base e a Seleção principal (foto: André Ringuette/AFP - 20/6/15)


A sueca Pia Sundhage assinou contrato de dois anos para comandar a Seleção Brasileira Feminina de Futebol. A técnica de 59 anos, bicampeã olímpica com a equipe dos Estados Unidos, assume no lugar do demitido Vadão. A expectativa é de que a treinadora faça um trabalho de renovação, abrangendo inclusive as categorias de base. Existe a possibilidade até de prorrogação do vínculo pelo mesmo período, já previamente acertado com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A sueca vinha comandando o desenvolvimento da base da Seleção da Suécia – estava dirigindo o time Sub-16.

No comando da equipe feminina do Brasil, Pia Sundhage terá a missão inicial de buscar a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio’2020, depois da campanha brasileira no Mundial da França. O time comandado por Vadão foi eliminado nas oitavas de final.

A treinadora tem ampla experiência em Olimpíada. Foi campeã em Pequim’2008 e Londres’2012, com os EUA, e vice no Rio, em 2016, quando comandava a seleção do seu país. Com as norte-americanas também foi vice no Mundial de 2011.

“É uma enorme alegria termos esta lenda do futebol feminino no nosso time. Na busca permanente por inovação e excelência, teremos pela primeira vez uma treinadora estrangeira comandando a Seleção Brasileira Feminina”, afirmou o presidente da CBF, Rogério Caboclo, confirmando que o trabalho da sueca será amplo: “A escolha da Pia reflete a nova dimensão que vamos imprimir ao futebol feminino no Brasil. Desenvolveremos um planejamento totalmente integrado entre a Seleção principal e a base, equilibrando objetivos de curto prazo, como Tóquio’2020, com a renovação dos talentos”.

CARREIRA Pia iniciou como jogadora aos 17 anos, na Suécia. Esteve no primeiro Mundial organizado pela Fifa, em 1991. Competiu também na edição de 1995 e na Olimpíada de Atlanta’1996. Fez cinco gols em 13 partidas nessas competições. No total, foram 144 jogos e 71 gols.

A primeira chance como treinadora foi no Boston Breakers, dos EUA. Destacou-se mais nas seleções. Começou como auxiliar na China e esteve no Mundial de 2007. De 2008 a 2012, dirigiu o time dos EUA. Depois, assumiu a equipe de seu país.

Em 2012, foi eleita a melhor técnica do futebol feminino pela Fifa. “Adultos e crianças querem jogar futebol. Não importa se é menina ou menino. Você tentará ser muito bom. Só pensa nisso, não importa o gênero. É a mesma coisa como técnica. Ao olhar a história, você vê que precisa ter vontade, paixão e amar o jogo. Às vezes, é injusto porque existem obstáculos a mais para as mulheres dentro de um ambiente masculino como o futebol. Mas, se você tem força de vontade e paixão, pode fazer a diferença”, disse na época.

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