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Scheidt rumo à sétima Olimpíada


postado em 10/07/2019 04:08

Dono de cinco medalhas olímpicas, Robert Scheidt obteve o índice para mais uma edição dos Jogos, mas terá de aguardar a convocação(foto: WILLIAM WEST/AFP - 13/8/16)
Dono de cinco medalhas olímpicas, Robert Scheidt obteve o índice para mais uma edição dos Jogos, mas terá de aguardar a convocação (foto: WILLIAM WEST/AFP - 13/8/16)


Maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco pódios, Robert Scheidt voltou a fazer história O velejador de 46 anos garantiu índice para disputar sua sétima Olimpíada, recorde entre atletas brasileiros, ao terminar ontem, em 12º lugar, sua participação no Mundial da classe Laser, em Sakaiminato, no Japão.

Ele fechou a competição seis posições abaixo da linha de corte estipulada pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela), que era a 18ª colocação. O brasileiro ainda precisará esperar, porém, pela convocação para os Jogos de Tóquio’2020 porque, pelo critério adotado pelo Conselho Técnico da Vela (CTV) e ratificado pela CBVela, o bicampeão olímpico pode perder a vaga olímpica se outro atleta do Brasil for medalhista no evento-teste de Enoshima, também no Japão, no mês que vem, ou subir ao pódio no Mundial da classe Laser em 2020.

“Saio do Japão com a sensação de missão cumprida e bem contente por ter dado esse passo importante, que foi cumprir o índice da CBVela e do Comitê Olímpico Brasileiro. O fato de estar elegível para a equipe do Brasil que vai competir em Tóquio é um motivo a mais para trabalhar, pois esse Mundial mostrou que, para atingir o objetivo de andar entre os Top 5 e chegar ao Top 3, ainda existem detalhes da minha velejada que preciso aprimorar. Esse vai ser o foco para os próximos meses”, afirmou Scheidt.

O experiente velejador já projetou o grande desafio que terá em agosto: “Vou competir na raia olímpica, em Enoshima, com objetivo de ratificar a vaga e buscar evolução para estar em condições de brigar por medalha em Tóquio”.

Scheidt teve desempenho oscilante neste Mundial da Laser em Sakaiminato. No último dia de competição, voltou a ter dificuldades e obteve um 21º e um 32º lugares nas regatas finais. Mesmo assim, conseguiu se manter em 12º na classificação geral, 13 à frente de Bruno Fontes, concorrente direto dele à vaga na equipe brasileira em Tóquio’2020, que terminou em 25° no geral.

OUROS O Mundial foi a terceira grande competição de Scheidt em seu retorno à Laser, classe na qual ele foi medalhista de ouro olímpico nos Jogos de Atlanta’1996 e Atenas’2004, além de prata em Sydney’2000. Entre o fim de março e o início de maio, ele disputou o Troféu Princesa Sofia e a Semana de Vela de Hyères. Em ambos, ficou a apenas uma posição de avançar à medal race, a regata da medalha. Antes de competir em Sakaiminato, ganhou o título europeu da classe Star, na qual conquistou as outras duas medalhas olímpicas que tem: a prata em Pequim’2008 e o bronze em Londres’2012.

Em Tóquio’2020, Scheidt almeja se isolar como maior medalhista olímpico do Brasil. Ele divide esse status com o velejador Torben Grael, que também acumula cinco pódios: dois ouros (em Atlanta’1996 e Atenas’2004) e dois bronzes (Seul’1988 e Sydney’2000), todos na Star, além de uma prata em Los Angeles’1984, na classe Soling.

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