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Renovação em pauta


postado em 09/07/2019 04:05

Precisando conquistar a Copa América para não ver seu trabalho visando ao Mundial do Catar minado – ou até mesmo interrompido – três anos antes, o técnico Tite preferiu ser ortodoxo e renovou pouco a Seleção Brasileira que ganhou no domingo a competição continental. O treinador repetiu 14 nomes que fracassaram na Copa da Rússia. Agora, ele deverá aproveitar que o próximo compromisso oficial será apenas no ano que vem e acelerar a renovação do grupo. Uma novidade foi anunciada ontem, mas na comissão técnica,

O presidente da CBF, Rogério Caboclo, confirmou que Juninho Paulista é o novo coordenador da Seleção masculina. Ele chega para substituir Edu Gaspar, que vai para o Arsenal. “Saiu Edu e entrou outro craque, que é o Juninho Paulista. É uma perda para a área de desenvolvimento do futebol, onde ele fazia um trabalho brilhante, mas certamente manterá o nível na coordenação técnica da Seleção”, disse o cartola.

Juninho deixa a diretoria de desenvolvimento da entidade, onde estava desde que o Caboclo tomou posse, em abril, para assumir a organização e coordenação técnica fora de campo. Antes, havia se desligado do Ituano, onde foi gestor do futebol nos últimos 10 anos.

Também não fazem mais parte da equipe de Tite o auxiliar Sylvinho, que aceitou proposta para treinar o Lyon, da França; e o analista de desempenho Fernando Lázaro. Os substitutos ainda não foram definidos pelo treinador.

DEFESA E CRIAÇÃO Uma das primeiras missões de Juninho Paulista será participar da definição dos amistosos de outubro e novembro, provavelmente na Ásia e no Oriente Médio. Edu Gaspar deixou fechados acordos para a Seleção Brasileira enfrentar a Colômbia, em 6 de setembro, em Miami, e o Peru, quatro dias depois, em Los Angeles. As partidas devem servir para lançar novos nomes e consolidar atletas mais jovens que tiveram bom desempenho na Copa América.

No torneio continental, a maior renovação ocorreu do meio para a frente, com Richarlison e David Neres, além de Éverton. Apenas o jogador do Grêmio deu a resposta esperada à comissão técnica. Com isso, nomes como Vinicius Júnior, do Real Madrid, e Pedro, do Fluminense, devem ganhar espaço na Seleção.

As maiores mudanças, contudo, deverão ser na defesa. Setor mais regular e eficiente desde que Tite assumiu, parte da retaguarda brasileira está ficando “velha” e dificilmente terá condições de disputar a Copa do Mundo do Catar.

Jogadores mais experientes ainda relutam em reconhecer que seus ciclos na Seleção estejam terminando, mas alguns já deixam escapar que avistam o fim da linha. “Esperamos dar continuidade, mas é natural, muitos vão sair”, admitiu o zagueiro Miranda, que fará 35 anos em setembro.

Titular no Mundial da Rússia, na Copa América ele foi desbancado por Marquinhos, de 25, que já vê uma nova base surgindo, porém, evita considerar uma mudança muito grande. “Alguns jogadores surgem, outros caem um pouco de nível. Acho que todos aqui podem estar na Copa do Mundo. Não depende da idade”, destacou, citando as atuações de Daniel Alves e Thiago Silva.

O setor que mais preocupa Tite é o de sempre: a criação. O treinador sofreu com isso na Rússia, depois da Copa e no torneio continental recém-encerrado. Falta alguém para ditar o ritmo no meio-campo. Philippe Coutinho apresenta altos e baixos, mas é bem visto pelo comandante pela capacidade de finalização. Arthur, que se destaca pela qualidade do passe, ainda parece retraído na Seleção. Nenhum dos dois tem a característica de “ritmista” esperada pelo técnico, mas continuarão sendo chamados porque são úteis na engrenagem montada pela comissão técnica.

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