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Ansiedade sem distinção de camisa


postado em 03/07/2019 04:09

Argentinos que não foram ao Mineirão acompanharam a partida em bares de BH(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Argentinos que não foram ao Mineirão acompanharam a partida em bares de BH (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

Noite de jogo decisivo, ainda mais um Brasil x Argentina valendo vaga em final de campeonato. O advogado Daniel Alves de Jesus, de 42 anos, estava tão ansioso que sentiu que as horas do dia não passavam. Ir ao Mineirão, segundo ele, foi impraticável, pelo preço do ingresso. Por isso, a escolha por um bar na Savassi, ao lado da namorada, Keila Campos, de 38, e amigos.

“É impressionante. Quando tem partida do Brasil, parece que é jogo de time que a gente torce. O dia é diferente. Nosso grupo de amigos só se encontra nos finais de semana. Mas havia um motivo a mais, o jogo do Brasil. Decisão. Então, a gente sai de casa e se encontra para torcer”, conta Daniel.

Também na Savassi estavam as amigas Daline Oliveira Campos, de 24; Elizana Torrentes, de 22; Claudine Guedes Vieira, de 22;todas estudantes de odontologia, e ainda a psicóloga Bruna Nunes Trindade, de 24; e o empresário Leandro Rezende, de 27, namorado de Claudine. “A gente tinha de vir pra cá, pra sentir a torcida, o clima do jogo. Ainda mais porque era contra a Argentina”, comentou Daline.

HERMANOS No Bairro São Pedro, no Pizza Sur, um reduto dos argentinos que vivem em BH. O preço alto dos ingressos mais uma vez foi assunto. O auxiliar de cozinha Gabriel Martínez, de 24, nascido em Córdoba, estava confiante: “É um jogo difícil, mas sempre pensamos em vencer o Brasil. Precisamos ser positivos”. Com a derrota, veio o desabafo: “O treinador da Argentina é o problema”.

No restaurante, muitas cadeiras eram ocupadas por compatriotas de Martínez e também filhos de argentinos nascidos no Brasil, que torciam até mais efusivamente que os brasileiros. Mas, no final, restou pagar a conta e ir embora.

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