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No mau recomeço celeste, Coelho vence amistoso


postado em 02/07/2019 04:09

Treinadores promoveram várias mudanças no duelo que serviu para ajustar as equipes rumo à retomada do segundo semestre(foto: BRUNO HADDAD/CRUZEIRO)
Treinadores promoveram várias mudanças no duelo que serviu para ajustar as equipes rumo à retomada do segundo semestre (foto: BRUNO HADDAD/CRUZEIRO)


Num confronto que serviu de preparação das duas equipes para a volta às atividades no segundo semestre, o América venceu ontem o jogo-treino com o Cruzeiro por 2 a 1, na Toca da Raposa II. O duelo serviu também para mostrar o momento crítico dos times, que aproveitam a intertemporada, em função da disputa da Copa América, para tentar se acertar. Ambos estão mal no Campeonato Brasileiro: a Raposa é a 18ª colocada na Série A, e o Coelho na mesma posição na Série B, ambos na zona de rebaixamento.

A superioridade americana era visível. Seu ataque chegou muito mais ao gol de Fábio do que o celeste ao de Thiago. Dessa maneira, o Coelho abriu o placar logo no início, com Rafael Bilu, e chegou a 2 a 0 com Marcelo Toscano, no começo do segundo tempo. O gol cruzeirense foi de Raniel, de pênalti, já no fim do treinamento.

O América mostrou novidades. A entrada de Michel Bastos no meio-campo deu maior estabilidade à equipe, não só para se defender, mas também para atacar, já que agora tem um articulador de jogadas. O técnico Maurício Barbieri, aliás, mostrou duas opções de formação tática. Uma com um centroavante especialista, quando entra em campo com Thiago; Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva e João Paulo; Luiz Fernando, Willian Maranhão, Michel Bastos e Rafael Bilu; Jonatas Belusso e Felipe Azevedo.

A segunda, sem o centravante, com um jogador de armação fazendo a flutuação no ataque. Durante o segundo tempo, nos testes, ele promoveu a entrada de nove jogadores: Jori; Leandro Silva, Sabino, Ricardo Silva, Juninho, Matheusinho, Berola, Ademir e Marcelo Toscano. E as mudanças, principalmente de Mateusinho e Ademir, deram mais mobilidade e criatividade ao setor ofensivo.

Foi o segundo jogo-treino do América, que já havia vencido o Inter de Minas por 4 a 1. O Coelho fará mais dois jogos-treino antes da reestreia na Série B, dia 13, contra o Figueirense, no Independência. Enfrentará o União Luziense, hoje, às 10h, no CT Lanna Drumond, e no sábado terá pela frente o Atlético, na Cidade do Galo.

PREOCUPAÇÃO Já o Cruzeiro, começou com Fábio; Lucas Romero, Leo, Dedé e Egídio; Henrique e Jadson; Robinho, Thiago Neves, Fred e Marquinhos Gabriel. Mas ficou evidente a falta de entrosamento de Jadson com o restante da equipe, o que aliás, é uma preocupação do técnico Mano Menezes, uma vez que não conta mais com Lucas Silva.

Sem ele, o treinador tem como opções, além de Jadson, Ariel Cabral e Romero, sendo que este foi muito utilizado como segundo volante durante o Campeonato Mineiro, além de estar atuando como lateral-direito, já que Edílson e Orejuela estão contundidos. Na etapa final, Mano Menezes trocou toda a equipe, que entrou com o Rafael; Weverton, Fabrício Bruno, Cacá e Dodô; Adriano, Ariel Cabral e Éderson, David, Raniel e Sassá.

Fábio reclamou muito do setor defensivo, dirigindo-se, quase sempre aos jogadores de meio-campo, para que fechassem mais o setor, que se mostrou bastante frágil. O Cruzeiro retorna hoje à rotina de treinos. O técnico Mano Menezes prepara o time para o jogo de ida contra o Atlético, dia 11, no Mineirão, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O duelo de volta será no dia 18, no Independência.

MUDANÇAS NA BASE Cruzeiro e América anunciaram alterações importantes em suas divisões inferiores. A Raposa dispensou Emerson Ávila, que era coordenador técnico da base. Segundo o clube, o motivo da saída é o corte de despesas no departamento de futebol. Em 2017, Ávila venceu o Campeonato Brasileiro e a Supercopa Sub-20 com o time celeste. O Coelho contratou Fred Cascardo (ex-Atlético) como gerente das categorias de base, ocupando o cargo que era de Paulo Brack, hoje diretor de futebol alviverde. Cascardo foi escolhido depois de processo seletivo com quase 120 candidatos, conduzido pelo superintendente geral Paulo Assis.


Chapa da Situação assume Conselho Fiscal 
Apesar da série de denúncias que recaem sobre a diretoria do Cruzeiro, a chapa da situação, a Força Azul (composta pelos membros efetivos Nagib Geraldo Simões, Paulo César Pedrosa e Tarcísio Dionísio Vítor, além dos suplentes Wander Gonçalves Santos, João Luiz Silva e Afrânio Greco) saiu vencedora na eleição do Conselho Fiscal, ontem. O resultado foi mais apertado do que pensavam os apoiadores da cúpula celeste: 191 votos para a Força Azul contra 150 para a Transparência – não foram computados 25 votos de conselheiros remunerados, que não poderiam participar do pleito. A eleição mobilizou não só conselheiros e dirigentes, mas também parte da torcida. Um grupo da Máfia Azul foi à sede do Barro Preto, com bandeiras e cartazes com frases de protesto contra o Conselho e a diretoria. “Conselho pipoqueiro, tem de ter noção pra ficar no meu Cruzeiro”, “Vergonha, vergonha, vergonha, Conselho sem vergonha” e “Ih, ih, ih, fora Itair” eram alguns dos cânticos. A manifestação durou pouco, pois integrantes da organizada brigaram entre si, levando a Polícia Militar a intervir. O conselheiro Anísio Ciscotto, oposição à diretoria, foi taxativo: “Conselho fiscal não é olho de quem administra, mas é o olho que fiscaliza para o sócio e o conselheiro”. Paulo César Pedrosa garantiu: “Nós nos reportamos ao Conselho Deliberativo e não à Presidência do clube”. 

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