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Teste para o gramado

Piso dos estádios é um dos vilões da competição, mas responsáveis garantem que o Mineirão está pronto para o jogão de amanhã. Coordenador do Brasil foi conferir


postado em 01/07/2019 04:09

O Gigante da Pampulha recebeu quatro partidas, a última entre Equador e Japão: críticas maiores foram à Arena Grêmio e ao Maracanã(foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)
O Gigante da Pampulha recebeu quatro partidas, a última entre Equador e Japão: críticas maiores foram à Arena Grêmio e ao Maracanã (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)

Embora o Mineirão não tenha recebido críticas diretas nas quatro partidas da primeira fase, a condição do gramado entrou na pauta da Seleção Brasileira, que enfrenta a Argentina amanhã, valendo vaga na final da Copa América. Ontem pela manhã, o coordenador técnico do Brasil, Edu Gaspar, esteve no campo para averiguar o estado da grama, a exemplo do que fez na semana passada em Porto Alegre, na Arena Grêmio – uma das mais criticadas da competição.

Segundo a concessionária Minas Arena, responsável pelo Mineirão, nenhum procedimento além do habitual foi adotado nos últimos dias, desde que a grama de inverno, a Ryegrass, foi plantada. Como o Gigante da Pampulha ficou quase um mês sem partidas, em maio a Minas Arena aproveitou a pausa para fazer o plantio. No procedimento, é usada quase meia tonelada de sementes, que penetram e crescem entre as folhas da grama Bermuda Celebration.

Na fase de classificação, a condição do Mineirão não foi diretamente contestada. “Sobre o gramado, não achei ruim, deu para jogar o jogo corretamente”, disse o técnico do Paraguai, Eduardo Berizzo. Mas Lionel Messi, que enfrentou os paraguaios em Belo Horizonte, fez uma observação geral depois de jogar em Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio. “Todos os gramados em que jogamos estavam muito ruins. É muito difícil de jogar, precisa de tempo para parar a bola, mas temos de passar por isso para conseguir jogar". Após a vitória sobre a Venezuela, no Maracanã, ele afirmou que a bola “ficava como um coelho”.

O uruguaio Luis Suárez, que enfrentou o Equador, na estreia em Belo Horizonte, também fez coro ao companheiro de Barcelona. “Obviamente que não é desculpa para uma equipe como a nossa. Mas os gramados dos estádios não estão em bom estado. Vimos o Maracanã, estava muito mal. Mas tem que se adaptar a essas situações”, disse o atacante, que errou o pênalti que custou a eliminação para o Peru, sábado, em Salvador.

Depois de passar pelo Paraguai nos pênaltis, na Arena Grêmio, o técnico Tite fez queixas: “É absurdo, em um jogo de alto nível, ter um campo com tamanha dificuldade para jogar. Alto nível não concebe esse gramado em lugar nenhum”. A Arena Grêmio admitiu os problemas e atribuiu a más condições climáticas desse período e ao uso intenso, incluindo treinos de reconhecimento.

DESCANSO O Mineirão recebeu quatro partidas da primeira fase. Além dos jogos, apenas uma seleção treinou no gramado, a Bolívia, na véspera do jogo com a Venezuela. Durante a Copa América, a grama recebeu tratamento diário, por ter sido plantada há pouco tempo.

Sábado, em coletiva na Cidade do Galo, Thiago Silva comentou as críticas que os campos vêm recebendo. “Não só nós reclamamos, como outros jogadores também, frisando a situação do gramado. É o mínimo que teria que ser feito para ter bons jogos e um maior público, de repente, além do ingresso um pouco mais barato”, afirmou o zagueiro.

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