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Depois do trauma, a excelência

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São Paulo — A fisionomia de Reinaldo Rueda Rivera na última sexta-feira na sala de conferências do Itaquerão não lembrava em nada aquela cara de derrota de 27 de setembro de 2017. A competência que faltou ao Flamengo para superar o Cruzeiro na decisão por pênaltis da Copa do Brasil tem sobrado ao Chile desde a dura eliminação nos tiros da marca da cal contra o Brasil, em Belo Horizonte, nas oitavas de final do Mundial de 2014.

A última decisão por pênaltis de um time comandado por Rueda havia sido traumática para o senhor de 62 anos. Ao trocar o Flamengo pela Seleção do Chile, Rueda escolheu a melhor terapia. La Roja venceu as últimas cinco disputas por pênaltis. O Correio/EM levantou que são 21 cobranças e apenas uma desperdiçada. Aproveitamento de 95%.

Desde a desclassificação no Mineirão, em 2014, La Roja conquistou dois títulos da Copa América nos pênaltis contra a Argentina (2015 e 2016); desbancou a Croácia em um torneio amistoso disputado na China, em 2017; despachou Portugal na semifinal da Copa das Confederações’2017 e bateu a Colômbia na sexta-feira pelas quartas de final da Copa América’2019. São cinco triunfos consecutivos. “Sobre o nosso êxito na decisão por pênaltis, aprendi na minha carreira que é preciso trabalhá-los todos os dias.
E fazemos isso no Chile”, comentou Rueda depois do triunfo.

A seleção teve dia de folga, ontem, em São Paulo, e embarcou à noite para Salvador, sede da semifinal de quarta-feira. Se avançar à terceira decisão consecutiva, o Chile irá ao Maracanã em 7 de julho. No caso de derrota, retornará a São Paulo para a definição do terceiro lugar. (MPL)
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