Jornal Estado de Minas

Sonho paralímpico

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O 3º BH Skate Invasion, disputado na pista do Parque Lagoa do Nado – batizada, durante o evento, de Bebeto de Freitas Skate Park em homenagem ao ex-técnico de vôlei e ex-secretário de Esportes da capital mineira – apresenta duas realidades. De um lado, atletas felizes com a integração do esporte ao programa olímpico e sonhando com a classificação para os Jogos de Tóquio'2020. De outro, skatistas portadores de deficiência levantando a bandeira para que o skate seja incluído também na Paralimpíada, o que ainda não ocorreu.

A categoria paraskate foi a que mais chamou a atenção ontem, levando o público ao delírio. No total, 10 inscritos. Um deles arrancou aplausos desde o momento em que fazia o aquecimento: o paulistano Vinícios Sardi, de 23 anos, designer gráfico. Ele nasceu sem as pernas, apaixonou-se pela adrenalina do esporte na adolescência e é campeão brasileiro de skate adaptado. Um exemplo de perseverança e de vida.

“Comecei a andar de skate há sete anos. Desde os 16.
Meus amigos andavam de skate e decidi que também ia fazê-lo. Comprei um e comecei a andar. A partir daí, podia acompanhá-los para todos os lugares. Tornou-se uma paixão”, conta.

Sardi sonha alto. Quer estar na Paralimpíada: “Neste ano ainda, vou competir no X-Games, maior competição da modalidade e, por ser nos Estados Unidos, terá grande visibilidade. Espero ajudar a mostrar que o paraskate tem todas as condições para chegar à Paralimpíada. O sonho não é só meu, mas de todos os atletas que têm problemas como o meu.”

AMIZADE Ele participa do BH Skate Invasion pelo segundo ano consecutivo.
“É uma competição especial. Primeiramente, porque nos permite competir. É um incentivo ao esporte. E aqui é um lugar de confraternização, um espaço que é dividido pelas famílias e por amigos”, diz.
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