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COI muda para evitar desgaste


postado em 27/06/2019 04:06

Presidente do Comitê Olímpico, Thomas Bach, anuncia novo formato no critério de escolha das sedes(foto: FABRICE COFFRINI/AFP)
Presidente do Comitê Olímpico, Thomas Bach, anuncia novo formato no critério de escolha das sedes (foto: FABRICE COFFRINI/AFP)


A forma como são escolhidas as sedes das Olimpíadas vai mudar, anunciou ontem o Comitê Olímpico Internacional (COI). Representantes da entidade se reuniram em Lausanne, na Suíça, revelando a missão de renovar o formato atual, que estaria criando dificuldades e uma imagem negativa diante dos países.

Uma das possibilidades é sediar o evento olímpico, de inverno ou de verão, em mais de uma cidade e até em mais de um país ao mesmo tempo. A entidade, presidida pelo alemão Thomas Bach, vai avaliar a chance de convidar de forma direta cidades com potencial de receber os Jogos, com chances até de não haver concorrência. Os últimos foram promovidos no Rio de Janeiro. Os de 2020 serão em Tóquio.

Em outra decisão, o COI vai exigir que eventuais candidatos realizem referendos internos em seus países antes de apresentar suas candidaturas para receber a Olimpíada. Nos últimos anos, diversas cidades precisaram deixar a disputa de última hora após rejeição das propostas nas urnas, em votação popular.

Esses referendos, realizados depois da apresentação das candidaturas, trouxeram diversos problemas para o COI. O primeiro foi a imagem negativa gerada internamente nos países. O segundo foram as mudanças ocorridas de maneira tardia nestas disputas, o que chegou a exigir a busca por novos candidatos.

Isso ocorreu nos últimos anos, em candidaturas apresentadas por cidades na Suíça, Alemanha, Áustria e Canadá. “Nós não podemos seguir sofrendo estes danos, como vem acontecendo”, afirmou o australiano John Coates, um dos vice-presidentes do COI.

As mudanças já começaram a ser aplicadas na entidade. E o primeiro exemplo foi a escolha conjunta das cidades italianas de Milão e Cortina d’Ampezzo para receber os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. A eleição foi realizada na segunda-feira.

Para as futuras escolhas, o COI pretende realizar eleições mais flexíveis. E também vai exigir que os candidatos utilizem mais estruturas esportivas já existentes, de forma a evitar a construção de novos e caros equipamentos, o que vem contribuindo também para a imagem negativa da entidade nos últimos anos.

REJEIÇÃO A rejeição, por meio de referendos e críticas públicas de políticos e autoridades, vem fazendo o COI repensar os custos envolvidos no projeto de receber uma edição da Olimpíada. O exemplo recente mais negativo foi visto nos Jogos do Rio’2016, cuja disputa exigiu a construção e reforma de diversas estruturas, entre ginásios e estádios, causando antipatia em parte da população. Para piorar, vários complexos foram abandonados depois das disputas.


DAQUI PARA O FUTURO
Boxe troca de mãos
O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou a remoção do status olímpico da Associação Internacional de Boxe (IBA), que costumava organizar as disputas qualificatórias para a Olimpíada e a própria competição olímpica. Com a decisão, o COI vai assumir essas funções relativas aos Jogos de Tóquio’2020. Como consequência disso, o Mundial deste ano não será mais qualificatório para o evento olímpico. A decisão da máxima entidade olímpica foi baseada em investigação que apontou problemas em finanças da IBA e em sua governança, com dirigentes sob acusação de estarem ligados ao crime organizado. No Japão, serão 286 lutadores, como nos Jogos do Rio’2016, mas a participação feminina subirá de três para cinco categorias, com 100 mulheres – foram 86 há três anos. Já o número de boxeadores cairá de 250 a 186, com a redução de 10 para oito categorias.

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