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Hora de superar velhos traumas

Brasil reencontra o Paraguai por mata-mata do torneio com a missão de reescrever a história do duelo. Nas edições de 2011 e 2015, os adversários levaram a melhor


postado em 26/06/2019 04:08

Atacante Willian é um dos remanescentes da derrota brasileira na última eliminação para os guaranis, nos pênaltis, no Chile(foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Atacante Willian é um dos remanescentes da derrota brasileira na última eliminação para os guaranis, nos pênaltis, no Chile (foto: Lucas Figueiredo/CBF)


Talvez nenhum adversário da América do Sul tenha causado tanto estrago para a Seleção Brasileira recentemente quanto o Paraguai. Nesta década, a seleção guarani eliminou o Brasil nas quartas de final da Copa América nas edições de 2011, na Argentina, e de 2015, no Chile, ambas nos pênaltis depois de empates no tempo normal e na prorrogação. Mais uma vez, as duas equipes estarão frente a frente por um mata-mata da competição, sexta-feira, às 21h30, na Arena Grêmio, na busca pela vaga nas semifinais. E desta vez Tite e o grupo esperam consolidar a classificação sem sustos.

Mesmo com as derrotas marcantes, a renovação na Seleção Brasileira foi pequena desde então. Da atual equipe, o lateral-direito Daniel Alves, os zagueiros Miranda, Marquinhos e Thiago Silva; o lateral-esquerdo Filipe Luís, o volante Fernandinho, os armadores Philippe Coutinho e Willian e o atacante Roberto Firmino estiveram em campo no revés de 2015:  4 a 3 nas penalidades, depois de 1 a 1 no tempo regularmentar e na prorrogação.

Em 2011, apenas Thiago Silva era titular no time dirigido pelo atual técnico do Cruzeiro, Mano Menezes. Daniel Alves era reserva e não participou do jogo em que o Brasil inacreditavelmente desperdiçou quatro cobranças de pênaltis, com Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred. Curiosamente, o Paraguai terminou a competição com o vice-campeonato sem ter vencido uma única partida: foram cinco empates e uma derrota.

O Paraguai que enfrentará a Seleção Brasileira amanhã não é um protótipo das seleções anteriores. O atual time vive queda de rendimento, ainda não venceu na Copa América – empatou com Catar (2 a 2) e Argentina (1 a 1) e perdeu para a Colômbia (1 a 0) – e tem como ponto forte os velocistas Derlis González (que atua no Santos) e Almiron (do Newcastle e cobiçado pelo Real Madrid) e o veterano Óscar Cardozo. O técnico Eduardo Berrizo, que assumiu em fevereiro, já vive ambiente de pressão devido às más apresentações nos últimos jogos.

É certo que o Brasil espera um adversário que apostará nas bolas longas e investirá no contra-ataque. O auxiliar-técnico Cléber Xavier afirma que Tite já está de olho nas armas paraguaias: “É um treinador novo colocando suas ideias, um jogo de contato, bola longa, primeira e segunda bolas, pivôs grandes, jogadores de beirada com velocidade que também retornam na marcação. É uma das equipes que mais trabalharam com bola longa nesta Copa América”.

Nesse sentido, a dinâmica brasileira em sua linha ofensiva pode ser um ponto importante para quebrar as linhas de defesa do adversário. Com a possibilidade de Éverton e Gabriel Jesus começarem a partida, Tite planeja uma formação com intensidade nos passes e lançamentos e que tenha êxito nos chutes de longa distância.

Artilheiro do Brasil na Copa América, com dois gols, ao lado de Éverton, o armador Philippe Coutinho destaca o crescimento da Seleção na competição: “A estreia (3 a 0 sobre a Bolívia) foi complicada por tudo o que envolve. O segundo jogo (0 a 0 com a Venezuela) não foi tão bom como esperávamos e o terceiro (5 a 0 no Peru) mostra a evolução que a gente tem tido. Esperamos que seja daí para melhor. Que continue assim essa maré de gols no Sul. Vamos ter um jogo importante, contra um adversário qualificado”.

MEIO-CAMPO A tendência é que Tite confirme o volante Fernandinho como substituto de Casemiro, que levou o terceiro cartão amarelo e cumpre suspensão. O jogador do Manchester City voltou aos treinos na segunda-feira depois de se recuperar de entorse no joelho direito. O treino de ontem à tarde, no CT do Internacional, foi fechado. (Com agências)


Os desafios dos comandados de Tite
O que melhorar?
1) Criatividade para lidar contra times fechados
2) Finalizações de dentro da área
3) Posicionamento do meio-campo, sobretudo com a possível entrada de Fernandinho
4) Melhor utilização das peças de banco, como Paquetá, Richarlison e Willian

Com o quê se preocupar?
1) Catimba do adversário
2) Marcação forte dos paraguaios, inclusive com lances violentos
3) Bola aérea com Cardozo ou Santander e Gustavo Gómez
4) Contra-ataques com os velocistas Derlis González e Almirón

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