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Sobrou para o Paraguai

Empate entre Equador e Japão, ontem à noite, no Mineirão, definiu a seleção guarani como adversária do Brasil nas quartas de final. Jogo será quinta-feira, em Porto Alegre


postado em 25/06/2019 04:08

Partida no Gigante da Pampulha (acima) teve pouco mais de 2 mil pagantes, menor número desde a reabertura, em 2013. Também ontem, em clima de euforia, torcedores receberam os atletas brasileiros no aeroporto de Porto Alegre (foto abaixo)(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Partida no Gigante da Pampulha (acima) teve pouco mais de 2 mil pagantes, menor número desde a reabertura, em 2013. Também ontem, em clima de euforia, torcedores receberam os atletas brasileiros no aeroporto de Porto Alegre (foto abaixo) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 

Na partida de pior público pagante da história do novo Mineirão, Equador e Japão empataram por 1 a 1, ontem à noite, e se despediram juntos da Copa América. As duas equipes dependiam da vitória para se classificar em uma das vagas de melhores terceiro colocados. Com a igualdade, a vaga caiu no colo do Paraguai, que será o adversário do Brasil na quinta-feira, às 21h30, em Porto Alegre, pelas quartas de final do torneio.
 
A capital gaúcha traz boas lembranças para a Seleção Brasileira. A equipe do técnico Tite vai entrar em campo com um retrospecto bastante favorável em Porto Alegre, com direito a vitórias sobre adversários badalados e aproveitamento de 93,7%. Em 16 jogos na cidade, o Brasil ganhou 15 e perdeu somente um – em amistoso para a Argentina por 2 a 0, no Beira-Rio, no década de 1970.
 
Em todas as outras passagens, inclusive por competições oficiais, o Brasil se deu bem. Um dos capítulos mais importantes dessa trajetória foi em 2001, quando a equipe atravessava fase crítica nas Eliminatórias. Vindo de três partidas sem vitória, o time do recém-contratado Luiz Felipe Scolari venceu o Paraguai por 2 a 0, começando ali a reação que culminaria com o pentacampeonato. O último jogo na capital gaúcha foi a goleada sobre Honduras, por 7 a 0 – último amistoso preparatório para a Copa América. Na Arena Grêmio, que receberá o confronto de quinta-feira, o Brasil venceu o Equador por 2 a 0, em 2017, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia.
 
Ontem, a Seleção treinou no CT do Grêmio. A novidade foi o volante Fernandinho, que trabalhou com o grupo e deve ser a novidade na formação titular, na vaga do suspenso Casemiro. O jogador do Manchester City está em recuperação de dor no joelho direito e apareceu no gramado do CT do Grêmio com uma proteção na perna lesionada.

 
ESTÁDIO COM MUITAS CADEIRAS VAZIAS

Ontem, apenas 2.106 torcedores pagaram ingresso para ver o jogo que encerrava a fase classificatória da Copa América. Outros 7.623 foram computados como não pagantes, boa parte deles de ingressos doados pelo Comitê Organizador Local a projetos sociais e rede de ensino municipal e estadual. A renda também foi a menor do torneio: R$ 301.525.

Foi o pior público pagante desde que o Mineirão foi reaberto em 2013. Menor que os 2.421 torcedores que pagaram para ver o triunfo do Cruzeiro sobre o Vitória por 3 a 0, em novembro do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro. Tanto a partida de ontem quanto o triunfo da Venezuela sobre o Bolívia, por 3 a 1, sábado (4.640 pagantes), entraram para a lista dos piores públicos do estádio desde a reforma.
 
“Fiquei surpreso que nem nos jogos do Brasil estava cheio. Vi que havia pouco entusiasmo. É a minha 10ª Copa América e, quando a gente vai para uma Copa América, a gente vê propaganda, motivação e não vi isso aqui”, comentou o técnico do Equador, Hernán Gómez.

Para disfarçar as arquibancadas vazias, os torcedores que entraram gratuitamente ocuparam o setor inferior do lado oposto às cabines de TV. E vibraram com o belo gol de Nakajima aos 14min. Mesmo com um time jovem, o Japão mostrou muita organização. Kubo, formado nas categorias de base do Barcelona e comprado recentemente pelo Real Madrid, foi titular pela primeira vez, mas teve poucas chances – nos acréscimos, teve um gol anulado por impedimento.
 
O gol do Equador foi marcado por Mena, aproveitando rebote de Kawashima. O técnico japonês Hajime Moriyasu encarou a competição como aprendizado.“Os jogadores têm que ter humildade para aprender ao máximo, sempre respeitando seus oponentes e também entendendo que eles são capazes de progredir”.

E MAIS...
Tite preocupado com o gramado
O técnico Tite e o coordenador de seleções Edu Gaspar dispensaram atenção especial com o gramado da Arena Grêmio, ontem. O campo do estádio gaúcho tem recebido muitas críticas nos últimos dias, inclusive de Messi e Suárez. “A bola quica mal. O campo estava muito ruim. É muito difícil de jogar, precisa de tempo para parar a bola”, se queixou o craque argentino depois da vitória por 2 a 0 sobre o Catar, domingo. A diretoria do Grêmio reconheceu o problema e culpou as altas temperaturas registradas na capital gaúcha, que teriam prejudicado o desenvolvimento da grama de inverno que havia sido plantada.

 


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