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Só 4,6 mil pagaram para ver


postado em 23/06/2019 04:07

Crianças de escolas públicas de BH integraram o grupo que ganhou ingressos para ver a partida(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Crianças de escolas públicas de BH integraram o grupo que ganhou ingressos para ver a partida (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

 

O Mineirão registrou ontem o pior público da Copa América, com 11.746 torcedores – segundo números oficiais, levando-se em conta os ingressos vendidos e os distribuídos gratuitamente,    mesmo que a pessoa que tenha recebido não tenha ido ao estádio. Desse total, foram apenas 4.640 pagantes (a entrada mais barata custava R$ 120 a inteira). Para tentar diminuir o vexame das arquibancadas vazias, o Comitê Organizador Local (COL) distribuiu 4.300 bilhetes para ações sociais. Os demais ingressos foram entregues a patrocinadores, delegações e parceiros do torneio. 

Mesmo assim, 50 mil cadeiras ficaram desocupadas, já que o estádio tem 61.927 lugares disponíveis para as partidas da Copa América.

Os ingressos gratuitos ajudaram a dar um clima menos gelado à tarde na Pampulha. Entre os presenteados estavam 30 crianças das categorias de base do Brumadinho Futebol Clube, de Brumadinho, cidade atingida pela tragédia do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, da Vale, em janeiro. Além dos meninos, 20 pais foram de ônibus para a partida.

“A gente está tentando retomar a normalidade. Foi um choque bastante difícil”, contou Wandercley Eller, que coordenou a vinda das crianças. Algumas delas sofreram com a morte de parentes próximos, como o pequeno Raul Rodrigues, de 12 anos, que perdeu um tio. Os cerca de 140 clubes amadores de Brumadinho perderam 14 atletas na tragédia. O Brumadinho, um dos mais tradicionais da cidade, perdeu o atacante Robert Ruan, de 19 anos, que chegou a fazer teste no Atlético. O corpo de Robert ainda não foi encontrado.

REFUGIADOS Quem também chegou cedo ao Mineirão foi o grupo de refugiados venezuelanos que ganhou entradas da Minas Arena. O grupo chegou a BH na semana passada, vindo de Boa Vista, e está hospedado em uma casa mantida pela Arquidiocese de BH. 

Aos gritos de “Vinotinto”, eles ganharam a simpatia das crianças, que também escolheram a Venezuela para torcer. (RD)

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