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Silêncio na despedida argentina

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Em silêncio e sem responder aos acenos dos torcedores, a Seleção Argentina se despediu ontem à tarde de Belo Horizonte. A delegação partiu às 18h30 do aeroporto de Confins rumo a Porto Alegre, onde enfrenta o Catar domingo, às 16h, na Arena do Grêmio. As duas equipes têm apenas um ponto no Grupo B, mas os argentinos seguram a lanterna pelo pior saldo de gols. Autor do gol de empate da albiceleste com o Paraguai por 1 a 1, no Mineirão, em cobrança de pênalti. Messi foi um dos últimos a entrar no ônibus, ao lado de Di María, Agüero e Otamendi. Jogadores mais festejados pela torcida, eles passaram em silêncio e não retribuíram aos gritos de apoio do público. Um dos poucos a acenar foi Dybala, que mandou um “tchau” antes de embarcar. O atacante da Juventus ainda não foi a campo na Copa América, por opção do técnico Lionel Scaloni.

Cerca de 50 torcedores se aglomeraram na porta do hotel onde os argentinos se hospedaram, na Região Centro-Sul da capital.
Entre eles estava Alan Peniche, que viajou da Cidade do México para Belo Horizonte para assistir ao jogo entre argentinos e paraguaios, no Gigante da Pampulha. O objetivo do mexicano era entregar uma bola customizada nas cores argentinas, feita de miçangas, para o camisa 10, mas não conseguiu.

FÃ-CLUBE O grupo mais animado era o “Messi Maníacas”, com fãs de La Pulga do Brasil todo: Mato Grosso do Sul, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais e outros estados. São 15 admiradores do argentino que se conheceram pela internet e assistiram ao jogo no Mineirão. Cléber Vasconcelos saiu de Moju, no interior paraense, para ver o ídolo. “Peguei barco, ônibus e avião para ver Messi e fiquei de plantão na grade do hotel por três dias”, contou.

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