Jornal Estado de Minas

Colômbia sofre para bater o Catar

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São Paulo — O milagre da multiplicação de torcedores e simpatizantes da Seleção do Qatar na Copa América funciona mais ou menos assim: vindos de Doha, capital do minúsculo país árabe localizado no Golfo Pérsico, eles entregam mimos aos brasileiros e até aos adversários nos estádios – ontem, os presentes foram flâmulas, cachecóis e bandeiras do país-sede da Copa 2022. Em troca, aumentam os decibéis na arquibancada, com sotaque árabe misturado com português, espanhol, inglês... No Morumbi, eles provocaram, xingaram, calaram os fanáticos “hinchas” da Colômbia até os 40min do segundo tempo, quando um gol de cabeça de Duván Zapata assegurou a vitória e a vaga colombiana nas quartas de final.
 
Aos gritos de “olê, olê, olê, olê, Catar, Catar”, a torcida “comprada” sofreu. Vibrou com a correta anulação do gol em impedimento de Roger Martínez. No segundo tempo, cada milagre do goleiro Al-Sheeb era seguido pelo grito de “P.q.p, é o melhor goleiro do Brasil”. Os torcedores também deram moral para camisa 1 quando o árbitro apontou pênalti, mas reviu a decisão no VAR e desmarcou.

Incomodado com a inferioridade nas arquibancadas, James Rodríguez chegou até a pedir à torcida colombiana para aumentar o volume. No fim, a festa foi sul-americana. Aos simpatizantes, restou levar os presentinhos para casa.
 
 
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