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Público pequeno, serviço restrito

Torcedores que foram ao Mineirão tiveram facilidade de acesso, mas sofreram com banheiros e bares fechados e reajustes de preço de até 80% se comparados à Copa


postado em 17/06/2019 04:07

Em maior número, a torcida uruguaia cantou o tempo inteiro e deixou o Gigante da Pampulha em festa(foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
Em maior número, a torcida uruguaia cantou o tempo inteiro e deixou o Gigante da Pampulha em festa (foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)

 

Com muitas cadeiras vazias, tropeiro inflacionado e apenas um quarto dos bares abertos, o Mineirão foi mais um dos estádios que registraram baixa ocupação nesta primeira rodada de Copa América. Se em 14 de junho de 2014 o Gigante da Pampulha recebeu 57.147 torcedores na vitória da Colômbia sobre a Grécia por 3 a 0, no primeiro jogo da Copa do Mundo em Belo Horizonte, ontem apenas 13.611 assistiram ao triunfo do Uruguai sobre o Equador por 4 a 0, na arena que se prepara agora para o duelo Argentina e Paraguai, quarta-feira, às 21h30, pelo Grupo B.


Mas os clarões nas arquibancadas não foram as únicas diferenças sentidas pelo torcedor. A primeira foi notada no raio de restrição de circulação, que fechou o entorno do estádio desde as 15h. Em 2014, os torcedores com ingressos passavam por triagem no viaduto da Avenida Antônio Carlos, enquanto ontem o bloqueio foi feito a pouco mais de 200 metros do portão de entrada da esplanada, parecido com o que foi adotado nas partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016.
A passagem pela Abrahão Caram estava restrita para quem tinha bilhetes ou a moradores cadastrados. O mesmo ocorreu na Avenida Presidente Carlos Luz, na esquina com a Avenida Alfredo Camarate.


Nos jogos do Mundial, enquanto a Força Nacional foi a responsável pela segurança, desta vez a Polícia Militar cobriu a área do entorno.  A PM parava os torcedores, revistava as bolsas e conferia os tíquetes.


“O acesso ao Mineirão foi mais tranquilo do que em 2014. Viemos de Move, não tivemos problemas. Outro ponto positivo foi que achamos os funcionários do estádio mais bem informados. Nos ajudaram de um jeito melhor”, disse Jarbas Soares Alves, de Governador Valadares, que foi ao Mineirão com a esposa, Samuele Luchesi, o pai, Pedro de Souza, e o amigo Fortunato Camargos.


O clima de tranquilidade de ontem foi bem diferente da tarde de sábado de 14 de julho de 2014, quando 400 ônibus do transporte convencional (Expresso Copa) ajudaram a engarrafar a Avenida Carlos Luz. O nó trânsito, então, acabou atrasando muitos torcedores, que precisaram ainda caminhar pelas fan walks e entraram no Mineirão já com a bola rolando.
Ontem, na esplanada, em vez de lojas de patrocinadores, a aposta foi em show de dupla sertaneja. Produtos oficiais eram vendidos em bancas e em estandes nos corredores. A mascote da Copa América e o canarinho da Seleção Brasileira eram comercializados a R$ 90; bonés, a R$ 70; e copos estilizados a R$ 20.

VIA CRÚCIS

 

Uma das reclamações dos presentes foi quanto a parte dos banheiros fechados, principalmente femininos. “Vim com a minha avó e precisamos andar quatro blocos para achar banheiros femininos. Pelo que nos falaram é que, como o público foi reduzido, eles fecharam banheiros e bares”, disse Leonardo Rodrigues, que foi estádio com Noélia Rodrigues, de 83 anos. A organização afirmou que todos os banheiros foram abertos antes do início do segundo tempo.

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