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Sem clima de festa

Às vésperas do pontapé inicial, são poucas as referências ao torneio em Belo Horizonte. A procura por ingressos é baixa e torcedores não demonstram empolgação com os jogos


postado em 13/06/2019 04:09

Mesmo com Messi e companhia atuando na capital mineira, a invasão argentina, ocorrida na Copa do Mundo de 2014, não deve se repetir, até pela crise no país vizinho(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 20/6/14)
Mesmo com Messi e companhia atuando na capital mineira, a invasão argentina, ocorrida na Copa do Mundo de 2014, não deve se repetir, até pela crise no país vizinho (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 20/6/14)
 
 
Na véspera do início da Copa América, Belo Horizonte parece estar longe do clima de uma competição continental entre seleções. Nas ruas, muita gente que gosta de futebol sabe pouco sobre o torneio ou demonstra desinteresse nele. E isso se reflete na venda de ingressos. No site oficial, a procura é pequena: dos cinco jogos na capital mineira, há bilhetes disponíveis em todos os setores em quatro, sendo improvável lotação máxima na primeira fase. A maior procura está sendo para Argentina x Paraguai (no dia 19) e para o jogo da semifinal.

BH é a cidade que mais preocupa em relação à comercialização dos bilhetes. O sorteio direcionou partidas de seleções pouco expressivas para o Mineirão – os duelos entre Bolívia e Venezuela, no dia 22, e Equador e Japão, no dia 24, são os de menor interesse. O Comitê Organizador Local não disponibiliza dados oficiais de cada sede, mas informa que 65% dos bilhetes de todos os jogos foram comercializados. Agberto Guimarães, diretor de Operações da Copa América, acredita que a procura deve aumentar com o início da competição.

“Em qualquer produto, alguns são mais valiosos e desejados, e no meio pode haver um ou outro que não desperte tanto interesse. Esperamos que, a partir de sexta-feira (amanhã), com a bola rolando, haja um pouco mais de interesse do público. Já vimos isso em outros grandes eventos. A partir do momento que começa, as pessoas passam a se engajar mais”, disse Guimarães.

Para evitar as arquibancadas vazias demais, serão distribuídos bilhetes para crianças carentes. “Fizemos parceria com uma série de instituições governamentais em quase todas as cidades, com distribuição de ingressos para crianças sem custos”, acrescenta.

Grande movimento em bares e praças lotadas, cenas comuns na Copa do Mundo, provavelmente não deverão se repetir. Por enquanto, é difícil ver pelas ruas da capital estrangeiros com camisas de seleções. Invasão de torcedores como a ocorrida no Mundial’2014, em especial de colombianos, chilenos e argentinos, dificilmente será reeditada. A grande atração da primeira fase em BH será Messi e seus companheiros. Contudo, pesa para a vinda dos argentinos a crise no país.

DESÂNIMO Mesmo os mineiros que gostam de futebol parecem desanimados com a Copa América. O atleticano Júnio Oliveira, motorista de aplicativo, disse que o preço pesa no bolso. “Está muito salgado, pela situação do país. E isso vai afastar muito o público que gostaria de ir, mas não vai pela situação financeira”, justifica.

Na primeira fase, o ingresso mais barato custa R$ 120, com meia-entrada a R$ 60. Na semifinal, o bilhete mais econômico sai a R$ 290. Caso se classifique em primeiro na chave e avance às quartas de final, a Seleção Brasileira jogará a semifinal em Belo Horizonte, mas nem a presença da equipe de Tite tem aumentado o apetite pelo torneio. “ Tite chamou jogadores antigos, da confiança dele, não deu oportunidade ao jovens que estão se destacando. Isso desanima”, frisa o advogado João Luis de Campos Viveiros, que é cruzeirense e frequenta o Mineirão, mas não vai à competição da Conmebol.

Até as bancas da cidade, que geralmente entram no clima – se vestindo de verde e amarelo e vendendo produtos como cornetas, flâmulas, camisas e álbuns de figurinhas –, estão ignorando a Copa América. Na região da Savassi, não há referência à competição. Alguns funcionários de bancas disseram que nem estavam sabendo do torneio. Outros afirmaram não investir em preparação especial porque a Copa América não tem o peso da Copa do Mundo. “Os produtos não saem, tomamos prejuízo”, disse Luiz Correia
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Ingressos em BH

Uruguai x Equador – Domingo, às 19h
Categoria 4 – R$ 120 (R$ 60 meia-entrada)
Categoria 3 – R$ 180 (R$ 90 meia-entrada)
Categoria 2 – R$ 250 (R$ 125 meia-entrada)
Categoria 1 – R$ 350 (R$ 175 meia-entrada)

Argentina x Paraguai – Quarta-feira, às 21h30
Categoria 4 – ESGOTADO
Categoria 3 – R$ 180 (R$ 90 meia-entrada)
Categoria 2 – R$ 250 (R$ 125 meia-entrada)
Categoria 1 – R$ 350 (R$ 175 meia-entrada)

Bolívia x Venezuela – 22/6, às 16h
Categoria 4 – R$ 120 (R$ 60 meia-entrada)
Categoria 3 – R$ 180 (R$ 90 meia-entrada)
Categoria 2 – R$ 250 (R$ 125 meia-entrada)
Categoria 1 – R$ 350 (R$ 175 meia-entrada)

Equador x Japão – 24/6, às 20h
Categoria 4 – R$ 120 (R$ 60 meia-entrada)
Categoria 3 – R$ 180 (R$ 90 meia-entrada)
Categoria 2 – R$ 250 (R$ 125 meia-entrada)
Categoria 1 – R$ 350 (R$ 175 meia-entrada)

Semifinal – 2/7, às 21h30
Categoria 4 – R$ 190 (meia-entrada esgotada)
Categoria 3 – R$ 290 (R$ 145 meia-entrada)
Categoria 2 – R$ 390 (R$ 195 meia-entrada)
Categoria 1 – R$ 590 (R$ 295 meia-entrada)

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