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Hamilton: "Com o espírito de Niki"

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Mônaco – Lewis Hamilton está imbatível e segue provando que não é pentacampeão mundial à toa. Ontem, o piloto inglês resistiu a uma pressão intensa do holandês Max Verstappen, operou uma milagre para superar o desgaste dos pneus médios e venceu o GP de Mônaco em uma das corridas mais marcantes de sua carreira e mais movimentadas desta temporada da Fórmula 1.



Foi a 77ª vitória de Hamilton na carreira, a terceira dele no circuito de rua de Montecarlo e a quarta neste ano, o que o deixa mais folgado na liderança do Mundial de Pilotos – está com 137 pontos, 17 a mais que o vice-líder, Valteri Bottas, seu companheiro de equipe. Ele dedicou o triunfo ao ex-piloto austríaco Niki Lauda, que recebeu outras homenagens antes da corrida.

Todos os pilotos usaram bonés vermelhos para homenagear o lendário ex-piloto, que morreu na última segunda-feira. Também houve um minuto de silêncio no grid de largada para Lauda e Hamilton utilizou uma espécie de casco com o mesmo layout do austríaco na temporada de 1984, em que conquistou o tricampeonato.

Foi a primeira vez em seis corridas nesta temporada em que não houve dobradinha da Mercedes pois Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o segundo colocado. O alemão terminou a prova em terceiro, mas Verstappen, da Red Bull, dono do segundo posto, foi punido em cinco segundos em razão de uma saída insegura após troca de pneus e caiu para a quarta posição. O pódio foi completo pelo finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes.

Azarado, o monegasco Charles Leclerc, que largou em 15.º em razão de um erro de estratégia da Ferrari no treino classificatório, fazia uma corrida notável de recuperação depois de ultrapassar Lance Stroll, Lando Norris e Romain Grosjean - esta ultima uma ultrapassagem impressionante na curva La Rascasse – e subir para o 12.º lugar, mas teve o pneu furado na 10ª volta e foi obrigado a abandonar a prova.

Os pilotos voltam a acelerar daqui a duas semanas, no GP do Canadá, o sétimo de 21 etapas desta temporada da Fórmula 1.