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Niki Lauda é uma lenda da Fórmula 1

A última imagem dele, no camarote, em Mônaco, está vivinha na minha cabeça. E essa imagem eu vou guardar para sempre


postado em 22/05/2019 04:07

 


Sou fã da Fórmula 1. Acompanho a maior categoria do automobilismo mundial desde a década de 1970, quando meu saudoso pai me acordava cedo para assistir, ao lado dele, Emerson Fittipaldi, François Cevert, Jacky Ickx, Jackie Stewart, Gilles Villeneuve e Niki Lauda. Até hoje tenho a memória fotográfica do acidente sofrido pelo piloto austríaco, em Nürburgring, quando foi pego em cheio por outros dois pilotos, seu carro pegou fogo e ele ficou inerte dentro do cockpit, aspirando fumaça e tendo o corpo quase todo queimado. Os próprios companheiros, entre eles o brasileiro Emerson Fittipaldi, o tiraram do carro e ele foi para o hospital, entre a vida e a morte. Lauda ficou em coma 46 dias. Um padre foi chamado ao seu quarto para que ele recebesse a extrema unção, mas, lutador que era, saiu do coma e ainda voltou a correr naquele ano de 1976, sendo vice-campeão e recusando-se a disputar o título, no Japão, por causa de um forte temporal. Alegou falta de segurança na pista, com medo de sofrer outro acidente. Ele fora campeão do mundo em 1975, pela Ferrari, ganhou outra vez, em 1977, com o carro italiano, e, depois de abandonar a F-1, voltou de forma triunfal, sendo tricampeão mundial em 1984, já com a McLaren. Um fenômeno das pistas.

Em 2013, convidado pelo amigo Galvão Bueno, fui com minha mulher a Mônaco para assistir ao Grande Prêmio de F-1. Ficamos no camarote da Red Bull e quase desmaiei quando vi, de perto, meu ídolo Niki Lauda. Fiquei olhando para ele, sem reação, sem me aproximar para pedir uma foto ou um autógrafo. Aquele cara era um mito para mim. Passou um filme na minha cabeça, de quantas vezes acordei cedo para vê-lo correr. Eu estava diante dele, inerte, sem saber o que fazer. Comentei com minha mulher, que sequer sabia de quem se tratava. Claro, ela é de outra geração e só conhece, como o mundo inteiro, Ayrton Senna do Brasil. Era ele quem a fazia acordar cedo para ver as vitórias do nosso piloto na F-1. Não é todo dia que a gente se depara com um ídolo, um cara que tanto fez pelo esporte, pela velocidade. Perdi a chance de eternizar uma foto com Niki Lauda. Não faz mal. A última imagem dele, no camarote, em Mônaco, está vivinha na minha cabeça. E essa imagem eu vou guardar para sempre, na mente e no coração. Ontem, Niki Lauda nos deixou, aos 70 anos, vencido pela saúde debilitada. Fez transplante de rim e pulmão, que lhe deram uma sobrevida. Lauda morreu em sua casa, na Áustria, na segunda-feira. Seu corpo se foi, mas sua história, suas conquistas, suas arrojadas vitórias na Fórmula 1 serão eternas. O ídolo não morre jamais. Descanse em paz, grande campeão. Você foi um dos motivos de eu gostar tanto de Fórmula 1. Um líder, um ídolo, um mito chamado Niki Lauda.

Vice-líder

O Galo está com 12 pontos em 15 disputados no Brasileirão. Média de campeão. Dirão os mais fanáticos e mais apressados que o time vai disputar o título. Aqueles mesmos que após a eliminação na Libertadores execraram a equipe alvinegra. Mantendo minha opinião e coerência: o Galo é igual a 15 equipes da competição. Acredito que Palmeiras, Flamengo, Grêmio e Cruzeiro são superiores em time e grupo. Porém, exceto o Palmeiras, que é líder, por enquanto, os outros três não estão confirmando o favoritismo. Eu não acredito em título para o Atlético. Acho que vai ficar ali na zona intermediária. Apenas “achismo”. A realidade é que o Atlético não tem time, nem grupo, para levantar a taça. Mas, enquanto estiver entre os ponteiros, com essa média de campeão, que seu torcedor curta o momento. Perceberam como a volta ao Independência fez bem ao time alvinegro? Pois é. Na única vez em que foi para o Mineirão, neste Brasileiro, sofreu sua única derrota, e para o Palmeiras.

Crise
Os mais apressados já estão dizendo que o Cruzeiro é um time ruim, que não vai ganhar nada, que está em crise. Calma! O time azul continua forte em grupo, time, banco e com um treinador pragmático e retranqueiro, mas que deu resultados com a conquista de duas Copas do Brasil. O Cruzeiro passa por um processo de instabilidade. Mas pode superar porque tem um grupo forte e jogadores de qualidade. Ainda acredito que o time azul vá brigar por taças. Mas é preciso uma conversa entre os jogadores para evitar o tal “racha” que dizem haver na Toca da Raposa 2.

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