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A atual edição da Liga dos Campeões da Europa já nos apresentou jogos memoráveis, (poucas) partidas sonolentas e algumas zebras gigantes. Mas se há algo que não foge do script desde o início da competição é o brilhantismo do argentino Lionel Messi. Mais uma vez, ontem ele foi decisivo na vitória de 3 a 0 do Barcelona sobre o Liverpool, no primeiro duelo das semifinais. E pode seguir fazendo a diferença rumo ao sexto título do Barça.
E o peso de seu feito desta vez pode ser muito maior. Afinal, em 2015, quando o clube conquistou sua última orelhuda, é fato que Messi tinha companhia de muito melhor qualidade: Iniesta, Xavi, Neymar, Daniel Alves... No atual elenco comandado por Ernesto Valverde, à exceção do parceiro Suárez, é o setor defensivo que tem chamado atenção (o goleiro Ter Stegen merece um destaque à parte). A regra parece ser clara: apertou, manda pro Messi que ele decide.
E tem decidido mesmo. Independentemente do que ocorrer no duelo de volta – e na provável final –, a Bola de Ouro de melhor do mundo na temporada já é dele.
Quanto às marcas do argentino no Barcelona, incluindo o 600º gol pelo Barça, é chover no molhado: que me perdoem os saudosistas, mas é de longe o maior jogador da história do clube. E não se esqueçam de que ele ainda tem apenas 31 anos e contrato com o Barça até junho de 2021. Os “anti-Messi” devem estar se mordendo de raiva....
Sem defesa
Sempre considerei as críticas a Neymar um tanto quanto exageradas, mas desta vez não há como negar: o craque brasuca ultrapassou todos os limites. E não digo apenas pelo ato de agredir o torcedor após a derrota na Copa da França. Impressionou também a trágica entrevista em que só mostrou como o vestiário do PSG está rachado. Parece discurso de quem está querendo “armar a cama” para forçar uma saída.
Reação imediata
O Liverpool nem sequer terá tempo para lamentar a goleada sofrida para o Barcelona. No sábado, encara o Newcastle para tentar seguir vivo na briga pelo título da Premier League. Um ponto atrás do Manchester City (92 contra 91), os Reds podem amargar um vice-campeonato com desempenho de campeão – 84,26% de aproveitamento. Na última rodada, o adversário será o Wolwerhampton. Os últimos adversários do City serão Leicester e Brighton.
Alguém se habilita?
Faltando três rodadas para o término do Campeonato Alemão, a disputa permanece em aberto.
Favoritos da vez
Neste fim de semana, serão definidos os finalistas da Liga dos Campeões da Ásia. Em uma das semifinais, o Mazembe, do Congo, encara o Espérance, da Tunísia. Na outra, o Sundowns, da África do Sul, enfrenta o Wydad Casablanca, do Marrocos. Nos duelos de ida, as equipes mais tradicionais se deram melhor, mas venceram apenas pela vantagem mínima (1 a 0 e 1 a 2, respectivamente). Aposto nos marroquinos até para a conquista do título.
De olho
Roland Sallai
O Leste europeu costuma revelar bons jogadores. Um deles é o atacante húngaro Roland Sallai, de 21 anos. Veloz e com bom porte físico, ele atua principalmente pela esquerda, sendo um dos ‘garçons’ de suas equipes. Após se profissionalizar no Puskás (clube que homenageia o histórico craque húngaro), acabou emprestado ao Palermo, em 2016. Com dificuldades de adaptação, desceu um degrau na temporada seguinte, indo defender o APOEL, do Chipre, mas agora busca um recomeço no Freiburg, da Alemanha. Na Seleção desde o sub-18, já defende a principal desde 2016, quando tinha apenas 18 anos.