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Galo em ritmo de recomeço


postado em 26/04/2019 05:08

O técnico interino Rodrigo Santana conversa com os jogadores às vésperas da estreia no Brasileiro(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O técnico interino Rodrigo Santana conversa com os jogadores às vésperas da estreia no Brasileiro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Um time ainda sem treinador definido, com carências no grupo, que vem de perda de título mineiro, eliminação na Libertadores e obrigado a mostrar reação o quantos antes. Não bastasse o jejum de quase cinco décadas na competição, o Atlético começa a edição de 2019 do Campeonato Brasileiro – a estreia será amanhã, diante do Avaí, às 19h, no Independência – sob forte pressão depois que o planejamento da diretoria não surtiu o efeito nos primeiros meses da temporada. Agora, o clube terá de começar o trabalho do zero para que possa colher frutos no futuro e trazer novas conquistas de expressão à torcida.

Contratações equivocadas, interrupção do trabalho dos treinadores antes do tempo e pouca competitividade nos torneios mais importantes estão entre os principais erros cometidos pelo clube desde que o presidente Sérgio Sette Câmara foi eleito, no fim de 2017. Para que a boa campanha no Brasileiro não fique apenas no sonho, será necessário rever a montagem de um grupo que conta com sérias carências – sobretudo nas peças para o banco de reservas – e ter paciência para que o trabalho possa ganhar corpo.

Desde que Levir Culpi deixou o Galo no fim de 2015, nove técnicos passaram pelo time atleticano, com média de tempo de trabalho inferior a seis meses: Diego Aguirre, Marcelo Oliveira, Diogo Giacomini, Roger Machado, Rogério Micale, Oswaldo de Oliveira, Thiago Larghi, o próprio Levir Culpi e agora Rodrigo Santana. Com o histórico ruim de demissões, o clube começa a ter dificuldade para encontrar um treinador capaz de assumir a equipe e um planejamento a longo prazo. A mesma rodagem teve o clube no cargo de diretor de futebol, em que cinco profissionais estiveram na função depois da morte de Eduardo Maluf, em 2017: André Figueiredo, Domênico Bhering, Alexandre Gallo, Marques e Rui Costa.

O atual diretor traça um perfil do próximo treinador a dirigir o Galo: “Queremos um treinador que tenha conceitos claros, saiba a grandeza do clube, proponha um jogo de forma protagonista e faça parte do nosso dia a dia. Que tenha capacidade e entender o que o Atlético precisa. Que seja parceiro e tenha conceitos modernos de futebol”.

Com as recusas de Tiago Nunes e Rogério Ceni nos últimos dias, o cardápio de treinadores fica cada vez mais restrito para o Galo. O clube alega que não recorrerá aos profissionais desempregados e apostará em um nome que já esteja no mercado. O fato de a diretoria não ter pressa para contratar o novo comandante pode prejudicar o projeto da equipe e a busca pelos três reforços pretendidos pelo clube. Esse cenário é parecido com o do ano passado, quando Oswaldo Oliveira foi demitido em fevereiro, Thiago Larghi ficou como interino até junho, foi efetivado e mandado embora em outubro, chegando Levir Culpi.

GRUPO Em relação ao grupo, a diretoria admite que precisa trazer novos reforços, sobretudo para o setor mais criativo. Depois de apostar desde o ano passado em atletas que não renderam, a diretoria promete procurar aqueles estejam em boas condições físicas e possam chegar para assumir a vaga rapidamente. Um dos problemas do Galo que vem desde a temporada passada é a falta de peças de qualidade no banco de reservas. Num campeonato longo como o Brasileiro, um grupo mais encorpado será tão essencial quanto um time titular bem entrosado na busca pelos objetivos. Os reforços alvinegros passarão por avaliação do próximo treinador.

PROTESTO Por causa dos insucessos recentes da equipe, dezenas de torcedores de uma organizada protestaram ontem à tarde, durante o treino na Cidade do Galo. Os principais alvos foram o goleiro Victor, o zagueiro Leonardo Silva e o armador Cazares, que tiveram os nomes expostos em faixas fixadas próximo à entrada do CT. Os torcedores prometeram novas manifestações na partida de amanhã, contra o Avaí, e na segunda-feira, durante a próxima reunião do Conselho Deliberativo.


Terreno da Arena MRV começa a ser cercado

O Atlético deu ontem o primeiro passo para começar a construção de seu estádio, no Bairro Califórnia. O clube começou os trabalhos para cercar o terreno onde ocorrerão as obras. Há uma semana, o Galo obteve a licença prévia do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam), órgão vinculado à Prefeitura de Belo Horizonte, que atesta a viabilidade ambiental do empreendimento quanto à concepção e localização. Para iniciar de fato a construção, o clube precisa da licença de implantação, que ainda está em fase de votação na Prefeitura – não há prazo para ela ser liberada. A Arena do Galo terá capacidade para 47 mil torcedores e está orçada em R$ 410 milhões.

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