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Cruzeiro cabuloso. Galo dá vexame

No mata-mata, as forças se equivalem quando se pega um adversário mais qualificado, mas, pelo que o Cruzeiro está jogando, acho difícil este time não chegar à final


postado em 24/04/2019 05:06


O Cruzeiro é o maior pontuador da Copa Libertadores, com 15 pontos, podendo chegar a 18 e manter os 100% na fase de grupos, levando a vantagem de decidir em casa até a semifinal – já que neste ano a decisão será em partida única, no estádio Nacional, em Santiago, no Chile. A vitória de ontem sobre o Deportivo Lara, por 2 a 0, na Venezuela, país arrasado pela ditadura de Nicolás Maduro, foi tranquila e o time azul a construiu a hora em que bem entendeu. Fred e Sassá, de pênalti, marcaram os gols. O Cruzeiro está sobrando. Os invejosos dizem que o grupo é fraco. Não interessa! O importante é fazer o dever de casa, e o Cruzeiro fez em casa e fora também. Se dá ao luxo de pôr time alternativo, recuperar jogadores e definir um jogo com muita tranquilidade.

No mata-mata, as forças se equivalem quando se pega um adversário mais qualificado, mas, pelo que o Cruzeiro está jogando, acho difícil este time não chegar à final. Pode acontecer, mas não vejo ninguém jogando essa bola toda na competição. O Cruzeiro só não joga bonito. Seria exigir muito de Mano Menezes. Mas atua com eficiência e muita precisão. Uma equipe compactada, com peças de talento, que fazem a diferença. Fábio, Dedé, Rodriguinho e Thiago Neves fazem a diferença. Na frente, Fred voltou a fazer gols. Vamos ver se vai manter quando o Cruzeiro pegar adversários do seu tamanho.

É sabido que Libertad e Cerro Porteño também querem chegar como maiores pontuadores, mas acredito que o Cruzeiro chegará a 18 pontos na última rodada e deixará os concorrentes para trás. O planejamento é feito em cima do tri da competição. O objetivo maior. O Cruzeiro continua invicto, com o melhor ataque do Brasil e só perde, na defesa, para Grêmio e Inter. Claro que a Libertadores já aprontou muitas surpresas, com equipes de qualidade duvidosa chegando ao troféu. Porém, acho difícil isso acontecer neste ano. Se eu tivesse que apostar minhas fichas, o faria no time azul. Depois, no meu Flamengo. Quem sabe os dois não estarão no Chile, decidindo o caneco? Se houver essa possibilidade, será fantástico para o nosso futebol. Ano passado, tivemos Boca x River, em Madri, por causa da violência dos torcedores argentinos. Foi uma vergonha nesse aspecto, mas um jogaço em nível do futebol europeu.

Galo eliminado
No Mineirão, o Galo lutava contra o relógio para conseguir, no mínimo, uma vitória simples para manter viva a esperança de se classificar em segundo lugar no grupo. O adversário era o Nacional, do Uruguai, que garantiria vaga com o empate. O Atlético teve algumas boas chances, a melhor delas com Ricardo Oliveira, que, cara a cara com o goleiro uruguaio, chutou em cima dele. No mais, foi um jogo muito fraco. Os uruguaios, muito bem armados e postados, deixavam o tempo correr. Volta e meia contra-atacavam, mas sem nenhum perigo para Victor. O 0 a 0 no primeiro tempo deixou o torcedor atleticano ainda mais preocupado e sabedor de que em mais 45 minutos a equipe poderia ser eliminada de forma vergonhosa.

Com limitações no banco, o técnico Rodrigo Santana não tinha muito o que fazer para mudar o panorama. Era esperar que uma jogada desse certo, para que o gol acontecesse. O relógio continuava sendo o maior adversário, pois a medida em que o tempo passava as chances ficavam menores. O Atlético não conseguia definir nenhuma jogada. O goleiro Mejía quase não trabalhou. O Galo teve que se expor e isso foi mortal quando Carballo foi lançado e tocou por cobertura, matando o goleiro Victor. Nacional 1 a 0 e uma campanha vergonhosa do Galo. O torcedor começou a gritar: “vergonha, vergonha, vergonha”.

Realmente, o Galo não foi eliminado ontem, e sim nos jogos que fez sob o comando de Levir Culpi, um técnico ultrapassado, que jogou o time no buraco. Agora, é juntar os cacos e tentar se superar na Copa do Brasil e no Brasileiro. Porém, antes disso, é preciso definir um treinador o mais rapidamente possível. O Atlético estreia no sábado, contra o Avaí, no Independência.

Uma pena que o Galo tenha saído tão cedo. Uma decepção para uma gente sofrida, apaixonada e fanática. É preciso a definição urgente de um técnico e a contratação de jogadores de nível. Do jeito que está, não dá, e os riscos no Brasileirão são grandes. Três peças de nível poderão ajustar a equipe e dar consistência maior. Com Luan, Guga e Fábio Santos a equipe não vai a lugar algum. As vaias no fim da partida mostraram a insatisfação da Massa. Vergonha! Vexame!

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