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Futebol brasileiro espera nova era

Rogério Caboclo assume a entidade reconhecendo o desgaste causado pelas gestões anteriores e promete integridade e eficiência


postado em 10/04/2019 05:11

"A partir de 2020, as datas-Fifa estarão livres no calendário nacional de competições. As datas dos campeonatos estaduais serão reduzidas a 16" Rogério Caboclo, presidente da CBF (foto: Lucas Figueiredo/CBF)


Depois de mais de um ano como presidente de fato, Rogério Caboclo assumiu oficialmente ontem o comando do futebol brasileiro. Prometendo “total independência”, o paulista foi empossado como presidente da CBF para um mandato de quatro anos. Em 2023, poderá tentar a reeleição.

Eleito em abril do ano passado após articulação de Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa, Caboclo procurou mostrar isenção no discurso de posse. “Quero deixar clara minha total independência, dentro dos limites estatutários, para fazer tudo aquilo que eu acredito”, afirmou o presidente da CBF. “Não vou tolerar nenhuma prática duvidosa”, disse o paulistano, de 46 anos.

Reconhecendo o “forte desgaste” pelo qual a CBF passou nos últimos anos – um ex-presidente está preso nos Estados Unidos e outros dois não deixam o país receosos de ter o mesmo destino –, Caboclo disse que quer mudar o jogo. Segundo ele, sua gestão será baseada “em dois pilares: o da integridade e da eficiência”.

Rogério Caboclo também se definiu como um “inconformado” e disse que será aberto a críticas e a novas ideias. “Estas serão as duas marcas da minha gestão: a vontade de fazer mais e melhor e a abertura para que pessoas qualificadas participem das decisões da CBF, abrindo espaços relevantes para ex-jogadores”, prometeu. Ele anunciou Juninho Paulista como novo diretor de desenvolvimento de futebol.

O dirigente também adiantou que irá reduzir as datas dos estaduais e que a Seleção Brasileira usará uma camisa branca em sua estreia na Copa América para homenagear o título de 1919. “Assumo o compromisso: a partir de 2020, as datas-Fifa estarão livres no calendário nacional de competições. As datas dos campeonatos estaduais serão reduzidas a 16. Não são decisões fáceis, mas são inevitáveis”, disse.

Na cerimônia de posse de Rogério Caboclo estiveram presentes o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

APADRINHADO
O dirigente chegou à CBF em 2014 pelas mãos de Marco Polo Del Nero, que assumiria a presidência da entidade no ano seguinte, mas não terminaria o mandato. A função de Caboclo não era lidar diretamente com o futebol, mas sim colocar a gestão da entidade em ordem, como CEO.

Com o afastamento de Del Nero, o coronel Antônio Carlos Nunes de Lima se tornou presidente. Mas nunca exerceu de fato a função. Quem comandou a entidade desde então foi o próprio Rogério Caboclo, responsável inclusive por renovar o contrato de Tite na Seleção Brasileira em julho do ano passado.

Nesta nova – e oficial – gestão, Caboclo terá oito vice-presidentes. Desses, quatro foram vices de Marco Polo Del Nero: Fernando Sarney (Maranhão), Gustavo Feijó (Alagoas), Marcus Vicente (Espírito Santo) e o coronel Nunes (Pará), que acabou assumindo a presidência. Além dos quatro, compõem a nova diretoria Antônio Aquino Lopes (Acre), Castellar Guimarães (Minas Gerais), Ednaldo Rodrigues (Bahia) e Francisco Novelletto (Rio Grande do Sul).

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