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Na força da torcida e na raça

Uma vitória da torcida alvinegra, que empurrou seu time, exigiu vontade. Vale lembrar que o adversário é de segunda linha do futebol mundial


postado em 04/04/2019 05:08



Foi a vitória da raça, da garra, da vontade e do sofrimento. Se não for assim, não é Galo. Depois de estar perdendo por 2 a 0, no primeiro tempo, o Atlético voltou com outra postura no segundo, vontade e muita garra, para superar o Zamora e vencer por 3 a 2. Gols de Maicon Bolt, Vinícius e Fábio Santos.

O que se viu foi um Atlético apático, mal escalado, sem nenhuma perspectiva. Elias e Cazares abaixo de qualquer crítica. Fábio Santos há muito não consegue demonstrar bom futebol. Ricardo Oliveira isolado na frente e Guga apenas mais jovem do que Patric, pois o futebol, ontem, era semelhante.

Com tantos ingredientes ruins, não poderíamos imaginar outro resultado no primeiro tempo que não fosse a derrota. O Zamora, time venezuelano – país que passa por uma das maiores crises humanitárias por conta da ditadura de Nicolás Maduro –, por sua vez, mostrando técnica, tática e qualidade, embora não figure na prateleira de cima do futebol sul-americano. Por incrível que pareça, encarou o Galo, no Mineirão, sem a menor cerimônia, ao ponto de Gallardo, baixinho, de 1,65m, subir no meio da zaga atleticana e fazer 1 a 0.

O Galo estava irreconhecível. Foi padecendo, irritando seu torcedor, até que Fábio Santos errou a linha do impedimento e permitiu que Gallardo tocasse para Paiva, livre, fazer 2 a 0. Inacreditável. O Atlético sair no primeiro tempo com 2 a 0 no lombo, diante de sua torcida. Um time sem corpo, alma e garra.

O técnico Levir Culpi não mexeu na equipe. Deve ter dado uma bronca daquelas no vestiário, incluindo nele próprio, e mandou os jogadores voltarem. Com 6min, cruzamento da direita, Maicon Bolt subiu no terceiro andar e diminuiu: 2 a 1.

Logo depois, Zé Welison acertou a trave. O Galo tinha outro comportamento. Era uma equipe diferente daquela apática do tempo inicial. Levir mexeu. Pôs Nathan e Vinícius, tirando Elias e Zé Welison. Pouco depois, em jogada na área, Ricardo Oliveira chutou forte, Vinícius desviou e empatou: 2 a 2. Havia tempo para virar e conquistar a primeira vitória na Libertadores.

O Zamora teve um jogador expulso, e isso facilitou as coisas. A virada veio com Fábio Santos, em cobrança de penalidade. O Mineirão foi à loucura. Uma vitória da torcida alvinegra, que empurrou seu time, exigiu vontade. Vale lembrar que o adversário é de segunda linha do futebol mundial.

Cruzeiro
No Equador, o Cruzeiro conseguiu grande vitória sobre o Emelec, por 1 a 0, ontem, em Guayaquil, e segue invicto na Libertadores, com 100% de aproveitamento. O gol foi de Rodriguinho, com grande categoria. O time azul mostra-se forte em todos os setores, e o técnico Mano Menezes tem o grupo nas mãos. Além disso, contratou um grande jogador, Pedro Rocha, que só poderá estrear nas oitavas de final.

O Cruzeiro tem time e grupo para disputar e ganhar todos os títulos nesta temporada. O equilíbrio da equipe é o ponto forte. Com 9 pontos, está praticamente classificado às oitavas do torneio continental e vai em busca de se confirmar como o maior pontuador da primeira fase, para ter o direito de decidir o segundo jogo em casa até a semifinal.

Pelé e Mbappé

O Rei do Futebol se uniu ao jovem talento francês Kylian Mbappé para promover uma marca de relógios, em Paris. Pelé passou mal e foi hospitalizado por estar com febre alta. É sabido que está com a saúde fragilizada nos últimos tempos, mas, ainda assim, não deixa de cumprir sua agenda. Pelé é fã do craque francês e disse que não duvida que ele chegue aos mil gols. Discordo do Rei. Hoje em dia, nenhum jogador tem condições de chegar ao milésimo gol, pois está cada vez mais difícil fazer gols pela falta de talento e qualidade, principalmente no Brasil. Que pena que não foi Neymar a estar ao lado do Rei. Como brasileiro, ficaria muito mais feliz. Neymar, que voltou a treinar ontem, tem mais três anos para mudar seu comportamento, jogar o futebol que tem, se tornar o melhor do mundo e ganhar a Copa do Catar. Se isso não ocorrer, passará pela história como um dos jogadores mais ricos do mundo, mas sem ter sido eleito o melhor e nem ter vencido um Mundial.

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