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Sesi-SP x Praia, às 19h, em São Paulo, e Minas x Osasco-SP, às 21h30, na Arena Minas, abrem hoje a série da melhor de três pelas semifinais da Superliga Feminina de Vôlei. A expectativa é de que os times mineiros, os dois melhores na fase de classificação, deem o primeiro passo para fazer uma final estadual. Os jogos serão transmitidos pelo Sportv2.

A equipe da capital, comandada pelo técnico italiano Stefano Lavarini, preferiu estrear em casa, fazer o segundo duelo no ginásio do adversário e, se houver necessidade, decidir ao lado de sua torcida. Já o Praia, do treinador Paulo Coco, inicia a disputa como visitante. Assim, fará o confronto seguinte e o terceiro (se precisar) em Uberlândia.

A esperança de decisão mineira passa pelas mãos de duas levantadoras: Macris, em sua segunda temporada no Minas, e que integra o grupo da Seleção Brasileira, e Lloyd, norte-americana, da equipe triangulina, jogadora de seleção em seu país.

Macris conta que a chegada ao Minas mudou sua carreira. “Tive oportunidades que nunca haviam acontecido na minha vida. Havia jogadoras experientes e também estrangeiras. Não tinha jogado com nenhuma delas.

Foram importantes os contatos com a Hooker e Newcombe. Além disso, disputei pela primeira vez uma semifinal. Depois, os títulos sul-americanos, um bicampeonato e um vice mundial.”

Para esta temporada, a expectativa aumentou, pois ela crê na possibilidade de título. “Ser campeã é possível. Vi potencial de crescimento, principalmente com as chegadas da Gabi e da Natália. Elas têm experiência internacional.” Esse campeonato, para ela, é um dos mais equilibrados. “O vôlei brasileiro cresce a cada ano.
De três anos para cá, a evolução foi ainda maior, com times que não conseguiam brigar pela fase decisiva alcançando a etapa. Por isso essa semifinal deve ser muito difícil, equilibrada.”

Macris avalia que vencer hoje será uma somatória de fatores. “O Minas é um clube de tradição, nome e força. Mas só isso não basta. Precisamos ter muita atenção, não baixar a guarda. Teremos pela frente adversárias que não se entregam. Portanto, temos de ter essa mesma perseverança”.

Competivivo
Para Lloyd, do Praia, estar na semifinal já é uma vitória. Ela diz que atuar no Brasil foi um grande desafio.
“A Superliga é muito forte. Cada partida parece uma decisão. Lembra um pouco a Liga Italiana, onde joguei. É uma competição de grandes equipes e jogadoras fortes, de qualidade.” Para fechar com o Praia, ela procurou informações sobre o clube e a competição. “Tinha companheiras que já haviam jogado aqui e eles me disseram que o nível era alto e muito competitivo. Isso se confirmou.”

Lloyd conta que o início foi duro e exalta a solidariedade: “Foi um começo um pouco difícil. Não tinha muitos dias para me entrosar com minhas companheiras, o que se deu durante os jogos. Mas foi fundamental, ajuda enorme, ter no time uma amiga, a Nicole Fawcett, com quem já havia jogado.”

Hoje, Lloyd diz que a sintonia é muito boa, dando a impressão de que está com Fawcett, Fabiana, Fernanda Garay, Carol, Michelle e Suellen há bem mais tempo. “Parece ser mais de uma temporada.” E é pelo entrosamento que aposta numa vitória. “Buscamos o bicampeonato.”

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