O Minas, atual bicampeão sul-americano feminino de vôlei e vice-campeão mundial, terá de abrir mão de uma de suas principais jogadoras na próxima temporada. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou o novo ranking e nele três jogadoras do clube mineiro aparecem com a pontuação máxima: sete pontos. De acordo com o regulamento da entidade, cada time pode ter, no máximo, duas jogadoras nesse patamar.
Gabi e Natália já tinham essa pontuação. Mas, desde ontem, a levantadora Macris – que tinha seis pontos e é cotada para a Seleção Brasileira para a disputa da Copa das Nações, a partir de maio – passou a somar sete pontos.
Com isso, o clube terá de abrir mão de uma das três para as competições de 2019/2020. Keyla Monadjemi, diretora de vôlei feminino do Minas, disse que o clube não é contra o ranking. “Essa é a melhor maneira de se equilibrar as competições. O que buscamos não é contratar as melhores e fazer um supertime. Temos um grande time.
Ela lembra que não é a primeira vez que isso acontece. “Em quase toda temporada se enfrenta esse problema, perder uma jogadora por causa do ranking. O que mais nos preocupa no Minas é a reposição. E queremos muito que essa reposição seja feita com a base do clube. Por isso, trabalhamos com afinco nas equipes de formação.”
O Praia não foi afetado pelo ranking. Apenas duas jogadoras são de sete pontos – a meio de rede Fabiana e a ponteira Fernanda Garay. Elas já integravam o seleto grupo das melhores.
O clube do Triângulo, no entanto, foi o único a se posicionar na reunião que definiu sobre o ranking, realizada pela CBV, em São Paulo.
O grupo dos sete pontos, que tinha oito jogadoras – a levantadora Dani Lins, as meios de rede Fabiana e Thaisa, as ponteiras Fernanda Garay, Gabi e Natália, e as opostas Tandara e Tifanny – passa a contar também com as levantadoras Macris e Fabíola.
A reunião decidiu também que cada clube, além de inscrever no máximo duas atletas de sete pontos, poderá ter, no máximo, duas estrangeiras..