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Muito mais que os três pontos

Além de buscar a liderança, Atlético e América entram em campo hoje, às 16h, no Mineirão, precisando da vitória para afastar os fantasmas que rondam as duas equipes


postado em 17/03/2019 05:12

Patric e Chará estiveram no centro das discussões da torcida durante a semana, que cobra do técnico Levir Culpi a saída do lateral-direito para a entrada de Guga e o retorno do colombiano ao ataque(foto: Bruno cantini/Atlético)
Patric e Chará estiveram no centro das discussões da torcida durante a semana, que cobra do técnico Levir Culpi a saída do lateral-direito para a entrada de Guga e o retorno do colombiano ao ataque (foto: Bruno cantini/Atlético)

O desempenho das equipes ao longo das nove rodadas anteriores do Campeonato Mineiro mostra que o equilíbrio pode ser a tônica central no clássico de hoje entre Atlético e América, às 16h, no Mineirão. Com campanhas semelhantes na competição, os rivais chegam à reta final da primeira fase do Estadual com chance de atingir o primeiro lugar, o que dá vantagem de decidir sempre em casa a partir das quartas e jogar por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols nas semifinais e na final. Caso confirme os três pontos, o líder, Galo, atinge a meta do primeiro lugar com uma rodada de antecipação. Ainda invicto neste Mineiro, o Coelho tenta interromper longo jejum de nove partidas sem vencer o alvinegro, numa escrita que já dura quase três anos. O último triunfo ocorreu na primeira partida da decisão de 2016, com vitória alviverde por 2 a 1, no Independência.

 

 

Mais uma prova de fogo

A segunda derrota consecutiva na Copa Libertadores – para o Nacional-URU por 1 a 0, em Montevidéu – tirou o sono dos atleticanos, mas a expectativa é de que a página será virada no confronto desta tarde com o América. Apesar do mau futebol apresentado nas últimas partidas pela competição internacional, o técnico Levir Culpi descarta mudanças radicais na equipe e opta por dar formatação à base que vem atuando desde o começo de 2019.


Os titulares voltarão a campo nesta tarde depois de mais de um mês sem entrar em campo pelo Mineiro. Nesse período, Levir usou várias rodadas do Estadual para observar os atletas que têm jogado pouco. Agora, ele vê a necessidade de os jogadores do time principal saírem da fase de críticas da torcida para ter atuações mais regulares com a camisa alvinegra.


Um dos mais cobrados tem sido o lateral-direito Patric. Titular desde o início do ano, ele vê a sombra de Guga ameaçar sua posição e ter a preferência da torcida. Levir justifica que continua confiando muito no potencial do titular na lateral. “Quantos anos o Patric está no Atlético? Uns 10. Quem dentro do Atlético segura o jogador que não é bom? Esse jogador tem essa força para ficar 10 anos aqui? Alguma coisa boa ele tem. O cara tem que ter produtividade. Ele já jogou bem aqui e em outros clubes. Atua numa posição em que temos pouquíssimos jogadores. Não conseguimos contratar um lateral-esquerdo. Patric é um cara muito profissional, querido por todos. Assisti a um vídeo em que ele fez três gols pelo Sport. Ele não é um perna de pau”.


O volante Adílson admite que o nervosismo vem prejudicando o time alvinegro nas últimas partidas: “Pode ser que seja ansiedade. Todos querem melhor resultado. Se fizermos nosso melhor vencendo nossas partidas, continuaremos sendo muito cobrados. Não existe paciência para que a gente administre a partida. A exigência é para que o Atlético seja sempre o melhor, o que acaba gerando ansiedade. Independentemente da opinião de cada um, temos de saber que o primordial é vencer”.


Nesta tarde, a ordem é para que a equipe novamente tenha força ofensiva depois de passar em branco nos três últimos jogos pela Copa Libertadores. A mudança de esquema tático atingiu o atacante Ricardo Oliveira, cujo último gol marcado foi na vitória por 3 a 2 sobre o Danubio, em 12 de fevereiro, no Horto. Mas outros atletas também vivem fase irregular, como o volante Elias, o armador Cazares e o meia-atacante Luan, que não tiveram sintonia nos jogos anteriores.

PONTOS POSITIVOS Adílson pede paciência à torcida e vê pontos positivos no time alvinegro: “Passamos por duas decisões difíceis e por um clássico. Fomos bem em todos. Temos de valorizar as coisas boas. Tudo depende da gente, mas precisamos de apoio. Não é um apocalipse. Parece que está tudo errado. Mas temos muita coisa a disputar. Vamos tentar ser mais positivos para que possamos crescer e ter melhores resultados”.

 

 

Velocidade e precisão

Sem o costume de atuar no Mineirão, o América não fez qualquer preparação diferente da habitual para encarar o Atlético e, provavelmente, a maioria de sua torcida. A estratégia de Givanildo Oliveira e dos jogadores é justamente cadenciar a partida no momento certo e acelerar as investidas ao ataque quando a equipe tiver a posse de bola – principalmente nos contra-ataques. Uma vitória hoje praticamente sela a liderança e a vantagem nas fases seguintes, além de dar confiança ao grupo – perdida na desclassificação para o Juventude na Copa do Brasil  –, necessária para buscar o título.


Neste ano, o Coelho não atuou no Gigante da Pampulha. Sua última partida no estádio ocorreu em 19 de julho do ano passado, quando perdeu para o Cruzeiro por 3 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. A última vitória no estádio ocorreu há mais tempo: em 13 de maio de 2005, com o 1 a 0 sobre o próprio Atlético, pelo Campeonato Mineiro, com gol do atacante Washington.


A receita agora é saber entender a filosofia do adversário. Um dos destaques na vitória por 2 a 0 sobre o Tupynambás, no Independência, o armador Matheusinho confia que a equipe vai se sentir bem atuando no Mineirão: “Acho que muda mais o clima do estádio, que é diferente do Independência. Mas temos que estar preparados para qualquer situação, independentemente do local do jogo. Precisamos estar concentrados para jogar bem e sair com a vitória”.


BOLA PARADA Um dos pontos fortes do América pode ser a bola parada. Diante do Tupynambás, Matheusinho fez belo gol de falta, que consolidou o resultado positivo. O jogador de 21 anos se anima com a possibilidade de continuar ajudando o Coelho: “Venho treinando cobranças de faltas sempre aos finais dos treinamentos e aperfeiçoando isso. Espero que venham mais gols de falta e cruzamentos ainda. Sabia que o América não fazia gol assim há um tempo e fico muito feliz por ter acabado com esse tabu. Vou continuar a treinar bastante para que possa continuar fazendo gols dessa maneira”.


A aposta nas jogadas a partir da bola parada pôde ser vista ontem, no último treino  americano antes do clássico no CT Lanna Drumond. Depois do tradicional rachão, alguns jogadores permaneceram em campo e ficaram treinando cobranças de falta e de pênalti.


A única mudança do América em relação ao jogo passado é o retorno do volante Zé Ricardo, livre de suspensão. O reserva Christian ficará de fora, pois faz tratamento de luxação no ombro direito. Givanildo aposta também nas opções de banco: ele terá várias peças de velocidade à disposição, como Ademir, Neto Berola e França, além do centroavante Jonatas Belusso.
A atividade de ontem pela manhã não contou com a presença do lateral-direito Leandro Silva. Ele foi poupado, mas, de acordo com o clube alviverde, não preocupa para o duelo de hoje contra o Atlético. 

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