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Favorito, Cruzeiro está ligado para evitar sustos

Rumo à estreia diante do Huracán, Mano projeta páreo duro no grupo celeste, mesmo com equipes consideradas de menor tradição


postado em 05/03/2019 05:06

"Você não pode desprezar ninguém dentro da competição. Vimos nosso principal adversário passar dificuldades na segunda fase. Vimos o São Paulo ser eliminado pelo Talleres" Mano Menezes, técnico do Cruzeiro (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 4/1/19)


Dos clubes do Grupo B da Copa Libertadores, o Cruzeiro é o que conquistou os melhores resultados no torneio, com dois títulos, em 1976 e 1997, e dois vice-campeonatos, em 1977 e 2009. Isso aumenta a pressão sobre a Raposa por uma vaga às oitavas de final. O Emelec foi semifinalista em 1995, enquanto o Huracán alcançou o triangular que antecedeu a decisão de 1974. O Deportivo Lara não passou da fase de grupos.

Ainda que a pecha de tradicional estimule a cobrança e projete uma classificação aparentemente confortável, o técnico Mano Menezes não prevê facilidades. Ele fez uma observação a respeito do Emelec, que jogará a competição pela 28ª vez e é o nono com maior número de partidas entre os 32 times dos oito grupos (205). “Vamos enfrentar equipes que não são tão tradicionais de chegar em reta final, mas não são desprezíveis. O Emelec tem uma tradição em Libertadores, quase sempre está na competição. É uma espécie de Cerro Porteño, né?! Você olha a Libertadores, e quase sempre eles estão lá. Isso vai dando rodagem quando vocês jogam contra essas equipes”, afirmou, em entrevista à Fox Sports.

O primeiro desafio do Cruzeiro é contra o Huracán, às 19h de quinta-feira, no El Palacio, em Buenos Aires. O adversário não tem muita vivência na Libertadores, já que participa apenas pela quarta vez. Para Mano, porém, qualquer time da Argentina cria dificuldades. “O Huracán volta a jogar depois de algum tempo. É forte fisicamente, vai dar trabalho e está se armando ainda. Os argentinos se preparam bem para essa competição. Nós temos sempre que respeitar. ”

Com relação ao Deportivo Lara, o Cruzeiro se mostra preocupado com a logística da viagem à Venezuela, país que enfrenta grave crise política e econômica. “Tem um pouco menos de capacidade de investimento. Mas é uma viagem longa, um jogo em condições um pouco diferentes, o país atravessa dificuldades, é um cuidado a mais que temos de tomar. A logística é mais que necessária, temos que levar alimentação para fazer, cozinheira, coisas que geralmente você não precisa levar para um jogo normal nas grandes capitais da América Latina”, opinou Mano.

LIÇÕES Alguns episódios na própria Copa Libertadores de 2019 servem de lição ao Cruzeiro. Na fase anterior à de grupos, o São Paulo entrou como favorito, mas acabou eliminado pelo Talleres com revés na Argentina por 2 a 0 e empate sem gols no Morumbi. Já o Atlético teve problemas diante do Danubio, do Uruguai, ao ganhar pelo placar agregado por 5 a 4 (empate por 2 a 2, em Montevidéu, e vitória por 3 a 2, em Belo Horizonte).

“Você não pode desprezar ninguém dentro da competição. Imagina que um clube uruguaio não dá tanto trabalho, mas vimos nosso principal adversário passar dificuldades na segunda fase. Vimos o São Paulo ser eliminado pelo Talleres. Quando saiu o sorteio, apontamos o São Paulo como favorito para passar. A Libertadores nos ensina a não desprezar os adversários e nos preparar bem”, frisa Mano.

MISTÉRIO O treino de ontem na Toca da Raposa foi fechado para a imprensa. O lateral-direito Edílson acredita que o Cruzeiro está preparado para a estreia. Mas que ainda vai crescer muito mais de produção no decorrer da disputa, o que, segundo ele, é fundamental para a conquista do título. “Considero o grupo pronto para o nosso início de competição. Falhas, erros e acertos vão acontecer e a nossa equipe está em evolução”. Ele demonstrou confiança para quinta-feira: “A gente respeita o Huracán, mas temos condições der chegar lá e vencer. Esse é o nosso pensamento”.

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