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Futebol ruim, mas classificado

O Atlético ficou devendo. Desta vez, não por substituição que Levir tenha feito, mas por ele ter escalado mal a equipe


postado em 28/02/2019 05:04


O Atlético não venceu, não goleou, apenas empatou com o Defensor por 0 a 0, ontem, no Horto, mas, graças aos 2 a 0 conseguidos, na semana passada, no Uruguai, está na fase de grupos da Copa Libertadores. Confesso que esperava um grande jogo, vitória expressiva, porém não foi o que vimos. Um Atlético confuso, mal escalado, com o técnico Levir Culpi deixando claro que tinha mais preocupações defensivas do que ofensivas. A Massa ficou frustrada. Quarta-feira que vem já teremos Galo x Cerro Porteño. E, vale lembrar, a classificação garantiu uma boa quantia para os cofres do alvinegro.

O que eu esperava do Atlético era um time ofensivo, determinado a fazer gols, mesmo tendo a vantagem de poder perder até por um gol de diferença. Porém, Levir Culpi foi cauteloso, montando a equipe com Adílson, Zé Welison, Elias, Luan e Cazares no meio-campo e Ricardo Oliveira isolado na frente. Ao deixar Chará no banco, matou as principais jogadas ofensivas do time. Ainda assim, Cazares, depois de receber belo lançamento de Luan, acertou uma bola na trave. Mas o Galo não tinha força de ataque e o adversário, fraquíssimo por sinal, não ameaçava. Entendo que, em determinados jogos, o Atlético vai precisar de postura mais defensiva, mas não era o caso ontem. O 0 a 0 no primeiro tempo frustrou a torcida, que lotou o Independência.

O segundo tempo começou mal. Zé Welison, que havia recebido cartão amarelo no fim do primeiro tempo, fez falta violenta e desnecessária aos 10min e foi expulso. Com isso, o time uruguaio cresceu. O Galo não conseguia chegar. Havia um buraco imenso no meio-campo, deixando o artilheiro Ricardo Oliveira isolado. A única boa jogada foi um chute cruzado de Elias, que o goleiro uruguaio defendeu. A rigor, foi só isso.

O Atlético ficou devendo. Desta vez, não por substituição que Levir tenha feito, mas por ele ter escalado mal a equipe. O torcedor saiu frustrado, esperava uma grande vitória. O mais importante, contudo, é a classificação para a fase de grupos. Quarta que vem, já tem Galo x Cerro Porteño, no Horto.

Convocação
Hoje, o técnico Tite convoca a Seleção Brasileira que vai disputar os amistosos no Porto e em Praga, dias 23 e 26 de março, respectivamente. Como serão os dois últimos amistosos em território europeu – em junho, a Seleção jogará amistosos no Brasil, antes da Copa América –, acredito que Tite convocará força máxima, visando à competição que será disputada em gramados brasileiros de 14 de junho a 7 de julho. Claro que a principal estrela da companhia, Neymar, está machucada, e deverá voltar somente na fase final de preparação, em maio. Porém, Tite vai buscar o que houver de melhor para formar uma equipe forte. Diferentemente do que muitos imaginam, Tite não será demitido em caso de fracasso na Copa América. A ideia da CBF é mantê-lo até 2022, para a Copa do Catar, principal objetivo. Com Tite a Seleção fez uma bela Eliminatórias, mas, no Mundial da Rússia, foi um fiasco, eliminada pela Bélgica nas quartas de final.

Tite e seus auxiliares têm assistido à jogos em vários locais do mundo e conversado com atletas com os quais pretende contar. Preocupa a fase ruim de Philippe Coutinho, assim como de outros jogadores. Coutinho, no entanto, é o problema maior, pois está cabisbaixo no Barcelona, desacreditado por torcida, comissão técnica e seus próprios companheiros. Fala-se, inclusive, na negociação dele na janela de verão.

Sem Neymar, que se recupera de outro problema no quinto metartarso do pé direito, e com Coutinho em péssima forma, Tite tem uma preocupação para o meio-campo, e poderá recorrer a uma solução caseira, como, por exemplo, Rodriguinho, do Cruzeiro. Outro que não vive boa fase é Arthur, do Barcelona – ficou no banco na vitória sobre o Real Madrid ontem, entrando nos minutos finais. Caiu em desgraça no clube catalão por ter ido à festa de Neymar, em Paris, mesmo recuperando-se de contusão. Na Europa se leva muito em conta o comportamento extracampo dos jogadores, principalmente quando ele está em tratamento médico.

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