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Por uma noite sem sofrimento

Muito próximo do Grupo E da Libertadores, Galo enfrenta o combalido Defensor hoje com boa vantagem e a Massa espera um jogo tranquilo desta vez


postado em 27/02/2019 05:03

"Já passamos na pele o que vivemos contra o Danubio. Vamos procurar resolver o quanto antes para ter uma tranquilidade maior, evitar o sofrimento" Fábio Santos, lateral-esquerdo alvinegro (foto: Fotos: Bruno Cantini/Atlético)



Em competições de mata-mata anteriores, o torcedor do Atlético se acostumou com aquela máxima de que “sem sofrimento, não é o Galo”. Historicamente, o time alvinegro obteve classificações épicas nos últimos anos depois de passar por momentos de tensão e nervosismo. Porém, tudo o que a equipe deseja hoje é tranquilidade na partida contra o Defensor, às 21h30, no Independência, pela 3ª fase da Copa Libertadores. Depois de vencer por 2 a 0 no Uruguai, somente um desastre tiraria os mineiros da etapa de grupos, que começa na semana que vem.

Mas todo cuidado é pouco. Na fase anterior, o Atlético trouxe para a capital mineira vantagem interessante contra o Danubio (empatou por 2 a 2 na casa do adversário). Mas, depois de abrir 3 a 0 facilmente no Horto, no jogo de volta, o time caiu de rendimento e viu o rival marcar duas vezes, levando o torcedor ao desespero no fim – empate por 3 a 3 desclassificaria o Atlético. Agora, a missão é consolidar diante do Defensor a classificação sem sustos, de preferência com bom futebol desde os primeiros minutos.

Segundo o lateral-esquerdo Fábio Santos, a receita é abrir boa vantagem no início para desestabilizar o time uruguaio e ter toda a atenção na parte defensiva: “Sabemos que demos um passo importante no Uruguai e o quanto sofremos para chegar numa situação confortável nesse momento. E já passamos na pele o que vivemos contra o Danubio. Vamos procurar resolver o quanto antes para ter uma tranquilidade maior, evitar o sofrimento e fazer valer a pena a vitória por 2 a 0 no Uruguai”.

Os momentos de tensão já fizeram parte da rotina dos atleticanos nas conquistas da Copa Libertadores'2013 e da Copa do Brasil'2014. Os exemplos são as classificações em cima do Tijuana (quartas de final da Libertadores de 2013) e do Newell's Old Boys (semifinais) e na final diante do Olimpia. Na Copa do Brasil, as partidas contra Corinthians e Flamengo há cinco anos deram a exata dimensão da tensão que o clube viveu. Em 2016, o time chegou à final da competição nacional de mata-mata depois de confrontos sofridos com Ponte Preta (oitavas), Juventude (quartas) e Internacional (semifinais). E também passou por turbilhão de emoções nas oitavas da Libertadores, quando passou pelo Racing com vitória suada por 2 a 1, no Horto.

Consciente do que a equipe terá pela frente, Levir pede que a simbiose entre time e torcida se mantenha firme nesta noite, no Horto: “Precisamos jogar com espírito de Libertadores hoje. Ele tem de ser redobrado. A característica do adversário faz que o jogo seja muito difícil. Temos um teste complicado pela frente, mas, se estivermos juntos, não vai sobrar para ninguém. Temos que vencer”.

Se confirmar a vaga na próxima fase da Libertadores, o Galo entrará no Grupo E, ao lado de Nacional (URU), Cerro Porteño (PAR) e Zamora (VEN) – já tem confronto agendado para a semana que vem, novamente no Horto, diante dos paraguaios. Fábio Santos entende que o fato de o Galo jogar a fase preliminar leva o time a ter maturidade diferente: “Disputar uma pré-Libertadores tem o lado bom e o ruim. Já dá para tirar as coisas boas que temos para o ano. Estamos amadurecendo, pegando experiência neste tipo de competição. Mas é uma responsabilidade grande, pois temos jogos decisivos com pontos decisivos de trabalhos. Vejo o Atlético forte para as competições que disputarmos. Temos chance de chegar longe”.

DESFALQUE NO BANCO
No treino aberto de segunda-feira, na Cidade do Galo, Levir confirmou que a equipe de hoje será a mesma que começou no Uruguai, semana passada. Mas a equipe terá um desfalque importante no banco de reservas: o atacante Maicon Bolt faz tratamento para se curar de lesão na coxa direita, sofrida diante do Villa Nova, pelo Campeonato Mineiro. O camisa 11 tem feito bons jogos pela equipe e sido o reserva mais usado por Levir Culpi: ele atuou em seis jogos na temporada (três pelo time titular, entrando no segundo tempo) e marcou um gol.

 

 

 

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO X DEFENSOR

Atlético: Victor; Patric, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Adílson, Elias, Cazares, Luan e Chará; Ricardo Oliveira
Técnico: Levir Culpi
Defensor: Rodríguez; Gómez, Correa e Carrera; Ergas, Rabuñal, González, Nápoli e Piquerez (Laquintana); Pablo López e Navarro
Técnico: Jorge da Silva
3ª fase da Copa Libertadores da América
Estádio: Independência
Horário: 21h30
Árbitro: Andres Rojas (COL)
Assistentes: Wilmar Navarro e Miguel Roldán (COL)
Atleticanos pendurados: Patric e Elias
TV: Globo e Fox Sports


O ADVERSÁRIO
Fase péssima

Se a missão de vencer o Atlético por dois gols de diferença já era difícil, com o atual momento vivido pelo Defensor o objetivo ficou ainda mais difícil. O time violeta vive ambiente tumultuado depois da goleada sofrida diante do Cerro Lago por 3 a 0, em casa, pela segunda rodada do Campeonato Uruguaio – perdeu também na estreia para o Peñarol por 1 a 0. Sem problemas de lesão ou suspensão, o técnico Jorge da Silva pode mandar a campo contra o Galo a equipe que atuou na semana passada. Porém, ele avalia se escalará desde o início o atacante Laquintana, um dos poucos que se salvaram no primeiro jogo.


ATLETICANA...
PUNIÇÃO BRANDA
O Atlético foi multado em US$ 15 mil

(R$ 56,2 mil) pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol pelo atraso no envio da relação de jogadores inscritos na Copa Libertadores. O clube mineiro foi notificado pelo órgão ontem e a medida não cabe recurso. A diretoria alvinegra alegou que cumpriu com todos os procedimentos em tempo hábil e cogitou que o erro seria responsabilidade da CBF, responsável por encaminhar a lista à Conmebol. De acordo com o Atlético, a própria CBF assumiu o equívoco e arcará com o valor da multa. Desta maneira, não há qualquer chance de punição mais severa para os mineiros.

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