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Olha os Acadêmicos do Manobol aí, gente!

'Somos Cruzeiro! Quando se trata desse gigante, camisa de campeão não é só uma fantasia monocromática e de um dia só"


postado em 27/02/2019 05:03

 

Twitter: @gustavonolascoB

 

Todo ano, quando chega o carnaval, a gente começa a dar asas à ilusão. Alimenta o sonho do dia em que o Cruzeiro, sob a batuta do mestre da bateria Mano Menezes, vai incendiar as ruas da cidade, se jogando como um folião a dançar livremente com seu estandarte. Repicando um, dois, três, quatro gols. Tudo em excesso! Gingados, fintas, adereços, camisas rodadas no ar a colorir todas as esquinas, numa orgia momesca em forma de goleada.

Mas malandragem, como o debute na Copa Libertadores para os times gigantes (aqueles que não dependem de seletivas) só começa depois do choque de realidade da quarta-feira de cinzas, estejamos preparados para a ressaquinha básica. Gastemos pouco nas fantasias, pois o mais provável é que a estreia na avenida da América do Sul, contra o Huracán, seja mesmo ao estilo “cumprir tabela” do desfile das escolas campeãs. Economizando energia, sem muitos arranques e malabarismos. Sambando apenas o suficiente para cruzar a linha final vencendo, ao estilo pro forma da boa e velha Escola Acadêmicos do Manobol.

Há quem diga que, neste ano, o Cabuloso está cotado entre os favoritos. Com um repertório de opções capaz de ditar o ritmo do início ao fim. Pois veja só, qual outra agremiação terá a proeza de contar com dois mestres-salas de respeito como Thiago Neves e Rodriguinho?

Já outros, mais céticos, apontam uma fraqueza no quesito “evolução”, combinada a uma comissão de frente desfalcada. Falta-nos um passista veloz, daqueles com o diabo nas pernas, a deixar os jurados, os concorrentes e mesmo nós, torcedores, boquiabertos com um bailado surpreendente pelas beiradas das alas.

David novamente queimou a largada e chegou ao carnaval de molho. Tivemos anunciado um baile de máscaras, mas todas não passaram de ilusão. Keno, Pedro Rocha...

Quando o assunto é a retaguarda dos carros alegóricos, vamos precisar nos afogar em bastante catuaba para não pensar na falta de harmonia da nossa zaga sem o Monte Everest, Dedé. Muitos apostam no Fabrício “Boneco de Olinda” Bruno. Mas conhecendo bem as tradições dos Acadêmicos do Manobol, quase impossível o comandante cometer tamanha ousadia nesse pós-carnaval e escalar como titular um jogador a quem nem sequer tem dado alguma chance nos jogos da Country Cup.

Mas se faltou ensaio entre alas, os cruzamentos estão atravessando na avenida ou os destaques da escola não nos fazem brilhar os olhos, existe um motivo para acreditar no tricampeonato. Somos Cruzeiro! Quando se trata desse gigante, camisa de campeão não é só uma fantasia monocromática e de um dia só.

Por isso, quando o foguetório anunciar a nossa entrada na avenida e o puxador entoar o samba-enredo “Amamos o Cruzeiro, é o que interessa”, nós vamos pra cima!

Portanto, se jogue, cruzeirense! Seja na multidão a percorrer ruas e avenidas de Belo Horizonte, na tranquilidade de uma piscininha com o amor ou esticando até a linda São João del-Rei para desfilar na melhor agremiação carnavalesca de Minas Gerais, o lendário Bloco Raposão.

Aproveite esses dias para ir se acostumando novamente com a alegria, pois quando o carnaval passar, o ano para o multicampeão Cruzeiro começará.

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