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De joia alviverde a nova arma celeste

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Pelo lado do Cruzeiro, o armador Rodriguinho volta a encarar a equipe que o projetou para o futebol nacional, agora pela primeira vez usando a camisa celeste. O jogador, de 30 anos, chegou à Toca da Raposa II com status de maior contratação para 2019 e já começou a corresponder, tendo se saído bem nos dois jogos em que atuou e marcado um gol.

Em clássicos contra o Cruzeiro pelo Coelho, onde esteve entre 2011 e 2013, ele atuou seis vezes, com retrospecto muito favorável: três vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Foram dois gols marcados. Duas vitórias foram nas semifinais do Mineiro de 2012, quando ajudou a eliminar o rival.

Agora, espera repetir a performance a serviço da Raposa. “Estou feliz (com o desempenho até agora), pois é difícil a gente chegar e se adaptar tão rápido. Por isso agradeço aos meus companheiros, à comissão. Você vê como é o clima lá dentro e a forma como fui recebido. Então, só tenho a agradecer a todos.

Por isso que o futebol está conseguindo fluir muito bem”, afirmou Rodriguinho depois da vitória por 3 a 1 sobre o Tupynambás, no Mineirão, quando marcou o primeiro gol pelo Cruzeiro.

No jogo de hoje, ele deve ter, pela primeira vez, a companhia de Robinho em campo. O camisa 19 foi poupado dos dois últimos jogos e se diz pronto para ajudar o time a buscar mais uma vitória. “Fiquei mais de 15 dias sem jogar. Fiz um trabalho importante de recuperação física, parte de força, pois o Mano pediu. Deu tudo certo. Agora é voltar neste clássico valendo a liderança, num momento bom da equipe, espero poder voltar como eu estava no começo”, afirma Robinho.

Com Fred ausente dos treinos durante toda a semana, a tendência é de que seja preservado pelo técnico. O comandante não definiu, porém, se entrará com Raniel ou se optará por uma formação com quatro armadores – além de Rodriguinho e Robinho, Rafinha e Marquinhos Gabriel.

Para Robinho, a vitória hoje é essencial nos planos da Raposa para mirar o primeiro lugar geral.
“É importante porque nós iremos decidir em nossa casa, com o apoio da torcida. Sabemos das dificuldades do campeonato e que muitas das decisões são resolvidas dentro de casa, como aconteceu na partida da final do Mineiro do ano passado, onde revertemos o placar do primeiro jogo”, analisou o jogador.

SEM FAVORITO
O meio-campista evitou falar em favoritismo para o clássico, mesmo com a diferença de investimento entre os clubes. “Nunca tivemos jogos fáceis contra o América. Apesar de conseguir as vitórias, as partidas foram difíceis, com placares apertados. É uma equipe que entende a maneira do nosso time jogar. Treinamos algumas situações diferentes e esperamos fazer um bom clássico e levar para casa essa vitória, que será importante para o restante do campeonato”.
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