Jornal Estado de Minas

Rafinha feliz em ser o 12º jogador

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis



O desejo de todo jogador é estar em campo, atuando. No caso do armador Rafinha, do Cruzeiro, não é diferente, mas o jogador mostra humildade e evita reivindicar a titularidade. Poderia ser falsa modéstia, mas, pela relevância que todos na equipe dão a ele, não é.

Desde que chegou à Toca, em julho de 2016, o camisa 7 sempre se mostrou importante para o time. Inicialmente, por ajudar a evitar o rebaixamento, que chegou a ameaçar a Raposa – terminou o Campeonato Brasileiro daquele ano em 12º lugar. Depois, por contribuir para a conquista de taças: foi assim nos títulos da Copa do Brasil de 2017 e 2018 e do Campeonato Mineiro do ano passado, com direito a vitória sobre o rival Atlético na decisão e cinco gols marcados, apenas um a menos que Aylon e Ricardo Oliveira, de América e Galo, respectivamente, que foram os artilheiros.

Nesta temporada, Rafinha mais uma vez não estava entre os candidatos a destaque, porém, a saída do uruguaio De Arrascaeta para o Flamengo abriu novas possibilidades para ele, que não tem decepcionado. Marcou dois dos 13 gols do Cruzeiro e deu uma assistência.

A última boa atuação foi na goleada por 3 a 0 sobre o Tupynambás, domingo, no Mineirão, o que não o faz mudar o discurso. “Trabalho, treino todo dia, nos jogos procuro me dedicar para ajudar quando tenho chance. Mas, para ser sincero, não ligo muito de ser titular, de sair na imprensa como titular.

Sei da minha importância, da importância para os meus companheiros. Estou feliz, em um momento legal da minha carreira, e é isso que importa”, diz o jogador, de 35 anos.

LIDERANÇA Além dos três, o técnico Mano Menezes terá Robinho à disposição para o clássico com o América, domingo, às 17h, no Independência, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro. Resta saber quem será escalado, uma vez que o treinador não costuma abrir mão de ter pelo menos dois volantes para garantir a segurança defensiva.

Para Rafinha, quem ganha com a disputa é o Cruzeiro, que ainda tem Thiago Neves, no momento entregue ao departamento médico para cuidar de lesão muscular na panturrilha direita. “A volta do Robinho é boa para o Cruzeiro. Infelizmente, o Thiago não vai poder jogar, mas há outros bons valores e é um problema para o Mano resolver. Difícil seria não ter jogador para escalar, ter de subir alguém da base que não vem treinando com a gente. Mas há boas opções”, argumentou.
.