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Duelo particular entre gigantes

A partir de hoje, Djokovic e Federer disputam, no Melbourne Park, o posto de maior vencedor do primeiro Grand Slam do ano. Mineiro Bruno Soares é a esperança brasileira


postado em 14/01/2019 05:05

Enquanto o sérvio Novak Djokovic tenta voltar a vencer o Aberto da Austrália depois de três anos, suíço Roger Federer é o atual bicampeão da competição(foto: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP %u2013 4/11/18)
Enquanto o sérvio Novak Djokovic tenta voltar a vencer o Aberto da Austrália depois de três anos, suíço Roger Federer é o atual bicampeão da competição (foto: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP %u2013 4/11/18)

Sem brasileiros na chave de simples masculina e com o belo-horizontino Bruno Soares em busca do bicampeonato nas duplas, o Aberto da Austrália começa hoje com uma disputa particular entre Roger Federer e Novak Djokovic para se isolar como o maior vencedor de todos os tempos e clima de despedida para Andy Murray. O britânico, de 31 anos, anunciou que consegue jogar até o Aberto de Wimbledon, em junho, encerrando uma carreira encurtada pela lesão no quadril. Na 230ª colocação no ranking, Murray estreia contra o espanhol Roberto Bautista, um dos cabeças de chave.

Murray chegou a cinco finais sem jamais erguer um troféu nas quadras rápidas do complexo de Melbourne Park. Nesta década, apenas três tenistas comemoraram o título: Novak Djokovic e os suíços Stan Wawrinka (2014) e Roger Federer, atual bicampeão. Nole e Federer têm seis títulos, os maiores vencedores ao lado de Roy Emerson – o australiano, entretanto, ganhou ainda na era amadora, antes de 1968.

Federer venceu o Aberto da Austrália pela primeira vez há 15 anos, em 2004, quando derrotou o russo Marat Safin. No ano passado, o suíço fez uma final dura contra o croata Marin Cilic, finalizada no quinto set. Djokovic ganhou o primeiro Grand Slam de sua carreira em Melbourne, em 2008, e jamais saiu derrotado de seis finais. Curiosamente, Federer e Djokovic nunca se enfrentaram em uma decisão – o que pode ocorrer neste ano, já que Nole é o cabeça de chave nº 1 e Federer é terceiro.

Djokovic estreia contra o norte-americano Mitchell Krueger, de 24 anos, que é apenas o 231º do mundo. É somente a segunda vez que ele disputa um Grand Slam, depois de cair na estreia no último Aberto dos Estados Unidos. Já Federer larga contra o uzbeque Denis Istomin. Aos 37 anos, Federer descarta a possibilidade de aposentaria próxima. “Espero não terminar a carreira por causa de lesão. Quero deixar o circuito por vontade própria”, disse, em entrevista recente.

Além de tentar o hepta, Djokovic defenderá a liderança do ranking. Separados por 1.655 pontos, apenas Rafael Nadal pode ultrapassá-lo. O espanhol estreia contra o anfitrião James Duckworth.

Se no masculino apenas dois tenistas disputam a liderança no ranking, a situação no feminino é bastante diferente. Com dois mil pontos em disputa, nove tenistas podem sair de Melbourne no topo da lista da WTA, dependendo da combinação de resultados. A líder é a romena Simona Halep, que estreia contra a estoniana Kaia Kanepi. Vice-líder, Angelique Kerber joga contra Polona Hercog, da Eslovênia.

CHANCES DO BRASIL A única representante do Brasil no torneio de simples é a paulista Beatriz Haddad Maia, que superou o classificatório para entrar na chave principal. Ela estreia contra a norte-americana Bernarda Pera.

Mais uma vez, a esperança do país está depositada em Bruno Soares, que vem de bom início de temporada ao lado do britânico Jamie Murray. No sábado eles conquistaram o segundo título do ATP 250 de Sydney e se encheram de confiança para o torneio de Melbourne. É a terceira temporada seguida da dupla. No ano passado, eles venceram dois torneios da série ATP 500 (Acapulco e Washington) e um Masters 1.000 (Cincinatti).

Depois de cair na segunda rodada no ano passado, Bruno tentará reviver a glória de 2016, quando comemorou dois títulos no Aberto da Austrália em menos de 24 horas: nas duplas masculinas, ao lado de Murray, e nas duplas mistas, com a russa Elena Vesnina.


Três perguntas para
Bruno Soares, campeão do ATP 250 de Sydney

Como foi a pré-temporada para já começar o ano com título?

O título de Sydney representa que a pré-temporada foi feita de uma forma boa, para começar bem o ano. Desta vez, optei por fazer a pré-temporada em Miami, em vez de Belo Horizonte,  e foi muito bom treinar com muita gente de lá, em quadra rápida, nível do mar....

E foi o 30º título da sua carreira...

Chegar ao título de número 30 é meio inacreditável. Quando comecei, se me perguntassem, jamais ia imaginar, já estava contente com alguns títulos, jogar como profissional por alguns anos. Os números são especiais, é mais do que pude imaginar. Não sou muito de acompanhar estatísticas.

Qual impacto do troféu em Sydney na campanha do Aberto da Austrália?

O impacto vem em ritmo de jogo e confiança. Início de temporada é um pouquinho diferente, a terceira semana já tem um Grand Slam, as duas primeiras semanas podem ter impacto maior do que o normal no ritmo, na confiança...Chegar a Melbourne com cinco jogos e título nos dá confiança de saber que estamos bem, ganhamos de muita gente boa no caminho.

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